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    Cinema

    Watchmen – 2009 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda17 de agosto de 20152 Comentários
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    What? Watchmen!

    O filme dirigido por Zack Snyder – o jovem diretor – conhecido por 300 (2006) e Madrugada dos Mortos (2004) foi lançado em 2009, alguns bons anos após o lançamento da primeira HQ. Tem como elenco principal Malin Akerman no papel de Laurie Jupiter; Billy Crudup (Almost Famous – 2000) como Dr. Manhattan; Jackie Earle Haley interpretando Rorschach; Matthew Goode como Adrian Veidt e Jeffrey Dean Morgan como Comedian.

    Olha, pra começo de conversa, devo admitir que não sou nenhum fã e nem entendo como gostaria do mundo das HQ’s, mas felizmente, sei admirar uma obra de arte.

    Watchmen é, na minha opinião, um dos melhores filmes baseados em histórias em quadrinhos já feitos, mesmo sendo injustiçado na crítica e bilheteria no seu lançamento. Porém, sei que não estou sozinho, logo que postei na nossa página do Facebook, todo o pessoal comentou a favor do filme dizendo ser um dos mais fiéis a uma graphic novel.

    Come gather ‘round people
    Wherever you roam
    And admit that the waters
    Around you have grown
    And accept it that soon
    You’ll be drenched to the bone.
    If your time to you
    Is worth savin’
    Then you better start swimmin’
    Or you’ll sink like a stone
    For the times they are a-changin’.

    Bom, eu não sei nem por onde começar… mas vou seguir o roteiro do filme e falar sobre aquilo que surpreende qualquer um logo no início do longa: a trilha sonora. Já nos créditos iniciais de Watchmen, começa a tocar The Times They Are A-Changin’ na versão original de Bob Dylan e, junto com ela, vários acontecimentos e referências históricas vão sendo apresentados, ainda que diferentes de como aconteceram na realidade. Quer conferir novamente?

    https://vimeo.com/28234910

    Esses 5 minutos iniciais, além de darem uma embelezada ao espetáculo, servem para contextualizar e mostrar para onde o filme vai dar sequência. Dentre as cenas apresentadas, podemos perceber a decadência dos Minutemen (a primeira geração de heróis da história).

    Não muito para frente, após a morte do Comedian, outra fantástica canção é apresentada no seu velório: The Sound Of Silence da dupla Simon & Garfunkel. E, mais uma vez, a escolha da música caiu perfeitamente para dialogar com a trama, uma vez que mostra de forma melancólica, um cemitério repleto de “silenciosos” corpos, um toque de mestre. Fiquem tranquilos pois isso não é spoiler, afinal, tudo acontece antes da metade do filme. Aliás, provavelmente você já assistiu a esses vídeos na internet, eles fizeram as músicas ficarem ainda mais famosas.

    Alguns críticos chegam a achar o resto da trilha sonora aproveitador e até sem graça, principalmente na parte da música Hallelujah de Leonard Cohen, quando é usada para simbolizar uma piada. Eu, sinceramente, achei válida, uma vez que quebra um pouco o clima e consegue tirar algumas risadas.

    Mas, o que chama mesmo a atenção de quem já conhece a história gráfica, é a aproximação das imagens. Alguns ainda dizem que o diretor Zack Snyder usou a HQ como storyboard para o filme após tanta semelhança encontrada. Logicamente, muita coisa foi alterada e até trechos inteiros foram cortados, mas isso é normal, Watchmen é diferente de, por exemplo, Cavaleiro das Trevas, uma história com muito mais ação e por isso, adaptações como a extensão de cenas agitadas foram feitas para que o filme não ficasse tão parado.

    watch2O filme, como todos sabem, narra a história escrita nos anos 80 por Alan Moore, a qual teve, entre 1986 e 87, mais de 10 edições, mudando completamente a forma como os super-heróis eram tratados. Antes de Moore, ninguém havia observado tão ao fundo e muito menos feito uma análise tão profunda sobre esses personagens mascarados.

    Em resumo, Watchmen se passa nos Estados Unidos de um 1985 utópico, no qual super-heróis uniformizados fazem parte do cotidiano e o ‘Relógio do Apocalipse’ – que mede a tensão entre EUA e União Soviética – está parado nos cinco minutos para a meia-noite. Quando um de seus ex-parceiros é assassinado, o frustrado mas não menos decidido vigilante mascarado Rorschach decide desvendar o plano para matar e desacreditar todos os super-heróis do passado e do presente. Ao reatar laços com sua antiga legião de combatentes do crime – um complicado grupo de heróis aposentados, dos quais somente um tem poderes de verdade – Rorschach percebe uma conspiração perturbadora e gigantesca que tem relações com seu passado em comum e traz conseqüências catastróficas para o futuro. Sua missão é vigiar a humanidade… Mas quem vigia os Watchmen?

    Uma das poucas coisas que atrapalham é a presença do pênis do Dr. Manhattan, por que ele não usa uma cueca em todas as cenas? Sei que na obra original também aparece, mas ainda insisto, por que não uma cueca? Sorte a nossa que não aparece no momento em que o personagem fica gigante, seria ainda mais constrangedor.

    Em questão de linguagem cinematográfica, fiquei bastante satisfeito, e a coloração azul ficou bastante interessante. Ainda que a fotografia se aproxime da maioria dos filmes de super-heróis, como Kick-Ass, por exemplo, o resultado foi bastante satisfatório e não cansou os olhos. Só tenho um contra: na parte que Dr. Manhattan está com a Espectral em Marte podemos perceber claramente o fundo verde quando ela se mexe, faz parte, nem tudo é perfeito.

    Quanto ao elenco, nada que chame a atenção. Patrick Wilson, aquele ator sem muita expressão resume tudo: mediano. Por outro lado, a narração de Jackie Earle Haley no papel de Rorschach é bastante expressiva e satisfatória, o que conseguiu dar uma tensão ainda maior ao filme.

    Enfim, é um filme que me conquistou com a trilha sonora, mas que também supera na sua trama, ainda que tenha uma grande mistura de gêneros. Vou ficar na espera por mais filmes de super-heróis como esse, sem toda aquela fantasia exuberante da Disney.

    7.8 Bom!

    Uma mistura de gêneros, um pote cheio de trilha sonora, grandes médias atuações e uma fidelidade generosa à obra original. São esses os temperos que deram origem ao tão esperado Watchmen.

    • IMDb 7.6
    • Elenco 6
    • Roteiro 8
    • Fotografia 8.5
    • Trilha Sonora 9
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    Lucas Pilatti Miranda
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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    2 Comentários

    1. Guilherme Melendi de Moraes on 17 de agosto de 2015 17:49

      Até onde sei, e carece de fontes confiáveis (to com preguiça de pesquisar) era pra Watchmen se passar no universo DC. Coruja seria o Batman, Rosharch seria o Questão, Manhattan seria o Superman, etc. (Quem conhece esses personagens até vê algumas semelhanças), mas os editores acharam pesado demais na época e pediram um novo universo.

      Reply
      • Isaac on 17 de novembro de 2015 09:04

        Errado.
        Eram pra ser os personagens da Charlton Comics recém adquiridos pela DC (Besouro Azul, Pacificador, Thunderbolt, etc).

        Reply

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