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    Início»Cinema»M, O Vampiro de Dusseldorf – 1931 (Resenha)
    Cinema

    M, O Vampiro de Dusseldorf – 1931 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda14 de março de 2019
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    M, O Vampiro de Dusseldorf

    M, O Vampiro de Dusseldorf é uma das grandes preciosidades do cinema alemão, não é exagero dizer que é um filme completo. Fritz Lang já havia dirigido um dos maiores clássicos do cinema futurista e do expressionismo alemão “Metrópolis” em 1927, mas foi em 1931 que lançou sua maior obra prima que viria a influenciar uma grande geração de suspense e crime no cinema.

    Influenciado por uma história verídica, Fritz Lang bolou o roteiro do filme trazendo uma metáfora bastante sutil – mas ao mesmo tempo extremamente forte – sobre o nazismo, antes mesmo deste monstro devastar a Alemanha. Mostrando, também, como uma sociedade pode desandar quando o poder chega nas mãos de pessoas erradas.

    O filme retrata uma vila em Dusseldorf, na Alemanha, que começa a entrar em pânico por conta de um serial killer de crianças. O ar sombrio, noir e expressionista cria uma atmosfera misteriosamente incrível para o longa, captando a atenção do espectador do início ao fim.

    O assassino, interpretado magistralmente por Peter Lorre, consegue causar desespero na cidade por sequestrar e matar crianças sem deixar nenhum tipo de vestígio, atormentando não apenas as pessoas de bem, mas também a grande máfia local. Ameaçados pela grande quantidade de policiais na cidade a procura de “M” – o serial killer – eles se vêem obrigados a dar um basta nessa situação.

    A polícia da cidade vira chacota por não dar conta do caso e o caos se multiplica em pouco tempo, trazendo cenas até mesmo cômicas dando um tempo ao suspense, mas sem tirar a curiosidade de quem está assistindo.

    O filme dificilmente aparece em listas sobre o expressionismo alemão, mas traz bastante traços do movimento. A fotografia com uso de sombras em excesso, por exemplo – como na cena em que a menina bate a bola no poste e apenas a sombra do assassino (até então desconhecido) aparece – é uma marca forte dos filmes expressionistas e ajuda a dar um clima de suspense único.

    Contudo, é considerado um dos grandes precursores do cinema noir, um subgênero dos filmes policiais com uma estética mais voltada ao expressionismo, que traz temas niilistas e psicóticos como o próprio assassino Hans Beckert.

    Cena incrível do monólogo de Hans Beckert.

    É impossível falar de M, O Vampiro de Dusseldorf sem comentar sobre o magnífico uso do som apresentado na obra. Um simples assovio com melodia da clássica “In the Hall of the Mountain King”, de Edvard Grieg, carrega o espectador pela história mostrando e dando pistas sobre o assassino.

    Uma mistura de técnicas, roteiro e atuações, fazem deste filme um marco para o cinema, imperdível a qualquer fã de um bom suspense e necessário para os amantes da linguagem cinematográfica.

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    9.4 Muito bom

    Uma obra prima do cinema alemão e, sem dúvidas, do cinema mundial. Um noir expressionista de peso com atuação primorosa de Peter Lorre e direção magistral de Fritz Lang. Merece ser contemplado mais de uma vez.

    • Direção 10
    • Roteiro 8
    • Elenco 9
    • Fotografia 10
    • Trilha Sonora 10
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    Lucas Pilatti Miranda
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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