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    Cinema

    O Homem Invisível – 1933 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda19 de março de 2020
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    O Homem Invisível

    Depois de “o que você quer ser quando crescer?” uma das perguntas mais clichês eu acredito que seja a clássica “se você pudesse ter um super poder, qual seria?”. Eu espero, honestamente, que a sua escolha nunca tenha sido ficar invisível. Depois eu volto nesse assunto.

    H.G. Wells é o lendário escritor americano que presenteou o mundo com obras ficcionais literárias e que, posteriormente, se tornariam verdadeiros clássicos do cinema em Daqui a Cem Anos (1936), A Guerra dos Mundos (1953) e A Máquina do Tempo (1960). Mas tudo teve início depois do verdadeiro sucesso de O Homem Invisível (1933), baseado em seu romance homônimo lançado em 1897.

    A história tem um enredo bastante simples: um cientista que descobre a fórmula para ficar invisível, causando consequentemente um desespero na comunidade local. Como toda boa história de ficção científica, a experiência que a princípio deu certo, traz consigo resultados inesperados e em O Homem Invisível isso não é diferente.

    O nosso protagonista invisível é Dr. Jack Griffin e, mesmo sem aparecer no filme, possui uma excelente atuação do incrível Claude Rains afinal, sua voz forte e assustadora está presente em todo o longa e tem um impacto indiscutível na obra, provando que a atuação não é apenas aquilo que a gente vê.

    Dr. Jack Griffin, o visionário e evidentemente ambicioso cientista que busca a fama e o reconhecimento, consegue descobrir a fórmula da invisibilidade testando no próprio corpo. Após o resultado positivo, ele percebe que não é possível voltar ao normal e parte em busca do produto reverso, se refugiando em um hotel para ter sossego em seu trabalho.

    O filme, com a direção do talentoso James Whale, já se inicia em meio a neve na noite sombria, assim como mostra no livro de Wells:

    “O estranho chegou no início de fevereiro, em um dia gélido, arrostando o vento cortante e a neve que não cessava de cair, a última nevada do ano. Caminhava pela colina, vindo, ao que parecia, da estação da estrada de ferro de Bramblehurst e segurava uma pequena valise negra na mão calçada com uma luva grossa. Estava agasalhado da cabeça aos pés e a aba do chapéu de feltro macio ocultava-lhe cada centímetro do rosto, exceto a ponta brilhante do nariz; a neve tinha se acumulado em seus ombros e peito, acrescentando uma orla branca ao peso que carregava. Cambaleando, entrou na “Coach and Horses”, aparentemente mais morto do que vivo e deixou cair a maleta. — Fogo — implorou — por caridade! Um quarto e fogo!”

    A única diferença é o nome do pub/hotel que, no filme, se chama The Lions Head.

    Fatídica cena da entrada do Homem Invisível.

    Quando coberto, Jack Griffin parece um homem comum, como se tivesse acontecido algum acidente com seu rosto, por isso conseguia estar em público sem assustar “muito” as pessoas, mas arrancava olhares curiosos de todos ao seu redor.

    A busca por tranquilidade acaba antes mesmo de começar e os efeitos colaterais da fórmula começam a aparecer com o passar dos dias, Jack começa a se tornar agressivo por conta da falta de privacidade no hotel e ele passa a se tornar um grande problema para a comunidade, fazendo até com que muitas pessoas passem por loucas acreditando na existência de um homem invisível.

    O filme teve uma enorme aprovação de público e crítica, se tornando um sucesso da Universal Studios e cravando o personagem como um dos mais populares daquilo que iria se tornar “Os Monstros Clássicos da Universal”, ao lado de Frankenstein (1931) também dirigido por James Whale, Drácula (1931), A Múmia (1932) e O Lobisomem (1941) para citar apenas alguns.

    Após o estouro, obviamente a Universal optou pela criação de uma série de outros filmes inseridos no mesmo universo ficcional: A Volta do Homem Invisível (1940), A Mulher Invisível (1940), Espião Invisível (1942), A Vingança do Homem Invisível (1944) e Budd Abbott & Lou Costello e o Homem Invisível (1951), mas nada deu muito certo.

    O Homem Invisível
    Cena incrível para 1933, onde Dr. Jack Griffin – invisível – acende o cigarro.

    O Homem Invisível vai nos mostrando, aos poucos, a decadência do estado de espírito do personagem e as consequências do que um certo “poder” traz ao homem, neste ponto, ressaltando a invisibilidade como uma forma de refúgio para esconder as atitudes erradas cometidas pelo cientista.

    Portanto eu acredito que – eticamente falando – invisibilidade não é um super poder honesto, uma vez que não há o que possa ser feito para o bem comum, servindo apenas como um escudo para evitar as consequências de atos certamente errados que não são aceitos na sociedade. Sendo assim, espero que você não tenha escolhido este como o seu super poder.

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    Nota final

    8.3 Ótimo

    O Homem Invisível é um clássico absoluto do terror americano e um ícone do cinema mundial que se fixou em grande estilo na prateleira de monstros da Universal.

    • Direção 9
    • Roteiro 7
    • Elenco 8
    • Trilha Sonora 9
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    Lucas Pilatti Miranda
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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