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    Início»Cinema»Miss Violence – 2013 (Resenha)
    Cinema

    Miss Violence – 2013 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda5 de maio de 20161 comentário
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    Freud dizia que a maldade está guardada em todos nós, sem exceção. Mas ela pode, ou não, se rebelar algum dia. Estudos apontam que, no máximo, 10% das pessoas conseguem manter essa chama apagada.

    Miss Violence é um filme grego de 2013, dirigido por Alexandros Avranas, portanto, é bem provável que você não encontre esta obra facilmente – já se passaram 3 anos e nada dele aqui no Brasil. É fato que se trata de um dos filmes mais pesados e chocantes que já assisti na vida e, provavelmente, ocupará tal posição por um bom tempo.

    Estrelado por Themis Panou (o pai), Reni Pittaki (a mãe) e Eleni Roussinou (Eleni), o filme apresenta um belíssimo roteiro – tecnicamente falando – por não mostrar a sequência clássica e normal de um filme com início, meio e fim. Ele, primeiro, já nos mostra uma grande catarse, que é explicada ao longo da trama. Resumindo, o filme abre na cena de um aniversário: uma família aparentemente normal brindando e celebrando o aniversário de 11 anos de Alkmini (Kalliopi Zontanou), uma das filhas de Eleni e neta do casal mais velho.

    Ok, tudo normal e maravilhoso até aqui, porém, sem explicação nenhuma, a aniversariante, inesperadamente, se joga da sacada e, consequentemente, morre (isso não é spoiler, é tudo mostrado no trailer que você confere abaixo). A partir de agora, no filme, tudo vai começando a fazer sentido com o propósito de explicar essa atitude da menina.

    O mais interessante é como tudo isso vai sendo mostrado para o espectador, pois o roteiro não tem pressa nenhuma e por isso, muitas vezes durante o filme, você fica bastante incomodado e sem saber exatamente o que está acontecendo: quem é pai de quem, quem é filha de quem, e por aí vai. Mas, a partir da primeira oportunidade, você começa a entender, mesmo sem querer acreditar que possa ser isso que está pensando, e tudo começa a piorar.

    A parte técnica e visual do filme é bastante consistente e interessante, a fotografia mostra paletas de cores um tanto quanto “dessaturadas“, dando um ar melancólico ao filme. Na maior parte das cenas, a câmera fica estática com cortes secos, tirando algumas partes que mostram belíssimo planos-sequência.

    Acredito que o verdadeiro propósito dessa obra seja fazer a gente perder um pouco a fé na humanidade ou mostrar que o mundo não é só isso que a gente conhece “superficialmente”. Um filme chocante, mas necessário. Foi vencedor de diversos prêmios, incluindo Melhor filme euro-mediterrâneo no Festival de Veneza, melhor roteiro no Festival de Estocolmo, prêmio de inovação no Festival de Montreal e melhor filme Helênico.

    Ainda estou em choque. Agora é a sua vez.

    7.6 Bom

    Um filme brutal, que mostra uma realidade presente no nosso mundo e que muitas vezes, ignoramos. Vale a pena assistir para mudarmos o nosso olhar sobre a humanidade.

    • IMDb 7.1
    • Roteiro 8.5
    • Elenco 7.5
    • Fotografia 7
    • Trilha Sonora 8
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    Lucas Pilatti Miranda
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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    1 comentário

    1. Manuela Macena on 11 de maio de 2016 03:43

      Mesmo com o país em crise, a Grécia com sua “estranha onda negra” produz filmes de baixo custo porém espetaculares. Uma pena o filme ser tão complicado de achar, pois Miss Violence é um grande exemplo de sétima arte, necessário de vê-lo mas não iria querer repetir.

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