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    Início»Cinema»Em Nome do Pai – 1993 (Resenha)
    Cinema

    Em Nome do Pai – 1993 (Resenha)

    Amauri SalvadorPor Amauri Salvador25 de abril de 20161 comentário
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    Em Nome do Pai, ou “In the name of the father”, no original, é um filme de 1993, co-escrito e dirigido pelo irlandês Jim Sheridan – considerado um dos maiores diretores europeus da atualidade ou, pelo menos, um dos mais indicados a premiações.

    Antes de partirmos para a sinopse, gostaria de mencionar que este é um filme que te leva a vários estágios emocionais diferentes durante suas 2 horas 13 minutos. Em alguns pontos, estive tão concentrado nos diálogos e cenas, que fiquei com o rosto e a vista cansados. De qualquer forma, um único sentimento vai se sobrepor aos outros. E você vai saber qual.

    Baseado na história real de Gerry Conlon (Daniel Day-Lewis) e no caso Guildford Four, “Em nome do Pai” fala sobre a prisão injusta de 4 jovens acusados de pertencerem ao grupo terrorista irlandês I.R.A e de terem explodido um bar em Londres em meados dos anos 70. Sob tortura física e emocional do exército britânico, eles confessam um crime que não cometeram e são condenados a passar o resto de suas vidas na cadeia. Não obstante, as acusações caem, também, sobre outros membros da família de Gerry, incluindo seu pai, Giuseppe Conlon. Alguns anos depois, a advogada Gareth Peirce (Emma Thompsom) é a única motivada a desvendar as mentiras e fazer justiça à Gerry e aos outros.

    O filme é explosivo e inquietante, porque aborda de forma muito convincente os sentimentos de impunidade, injustiça e revolta. Daniel Day-Lewis é minucioso em sua atuação. Algumas pessoas acham que a participação de Emma não condiz com a excelência do restante do cast, mas conhvenhamos, ela é tão pertinente quanto os demais.

    Um ponto que gosto de abordar é o desenvolvimento do personagem de Daniel Day-Lewis durante o filme. De um hippie descrente que não dava valor ao que tinha, ele passa por diferentes choques de realidade que o fazem repensar sobre a importância do próprio pai em sua vida. Giuseppe Conlon (Pete Postlethwaite), sob suas limitações, sempre fez tudo o que pôde por sua família e por Gerry Conlon, seu filho. Típico homem honesto, religioso, que valoriza o trabalho e que, segundo Gerry, tem um clichê para cada momento da vida, é personagem fundamental para o desenvolvimento do filho na trama. A convivência entre ambos nos faz pensar em nossas próprias relações familiares, fazendo com que todas as cenas entre eles sejam interessantes de assistir.

    O filme levanta várias bandeiras: quantas pessoas já passaram ou passam por situações semelhantes à da família Conlon ou dos Guildford Four? Quantas mentiras ainda são contadas para incriminar inocentes e destruir famílias apenas pelo “bem” de uma organização ou de uma única pessoa no poder? O quanto estamos dispostos a lutar pela liberdade do outro? E, na minha opinião, a observação mais importante é: há sempre dois lados de uma verdade.

    Literalmente, o filme já começa explosivo quando ninguém está preparado. Isto prova que a minutagem é fundamental para chamar a atenção do espectador. A edição de “In the name of the father” é tão notória que rendeu uma indicação ao Oscar – no total, o filme recebeu 7 indicações, incluindo as de Melhor Diretor (Jim Sheridan), Melhor Ator Coadjuvante (Pete Postlethwaite) e rendeu a Daniel Day-Lewis a premição de Melhor Ator.

    “Em Nome do Pai” conta com uma trilha sonora interessante e é um filme que vai te fazer questionar as entidades corruptas que, supostamente, estão “acima da lei”. Espere por cenas intensas de frustração e desespero, mas não se preocupe. Trata-se, também, de um filme renovador.

    Quem aí já assistiu? O que achou? Discuta com a gente. 😉

    8.0 Ótimo!

    "Em Nome do Pai" é um ótimo filme, ideal para quem gosta de temas relacionados a luta pela justiça e pelo próximo. Boa trilha sonora e ótimas atuações. Must see.

    • IMDb 8,1
    • Roteiro 8,8
    • Elenco 8,9
    • Fotografia 8,0
    • Trilha Sonora 8,7
    • Edição 8,9
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    Amauri Salvador
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    Diretamente de Rondônia para o mundo. Fugiu das exatas para a comunicação e já gastou muito tempo em MMO’s pela vida. Felizmente, é um modesto apreciador de música, literatura, cinema e de gente boa. Acredita no clichê de que a existência é um constante aprendizado.

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    1 comentário

    1. Fábio Vieira on 11 de abril de 2017 20:05

      A resenha está muito interessante, e é realmente um filme impressionante. Mas tem uma informação errada. O actor Daniel Day-Lewis não ganhou o óscar de melhor actor por este filme, mas que era merecido isso era.

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