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    Início»Cinema»Arquitetura no Cinema – Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
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    Arquitetura no Cinema – Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual

    Gabriela DreschPor Gabriela Dresch29 de junho de 2017
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    Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual é um filme argentino dirigido por Gustavo Taretto, ele conta a história de Martin (Javier Drolas) e Mariana (Pilar López de Ayala) que moram um ao lado do outro mas não se conhecem (até certo dia).

    Ele em seu pequeno apartamento com um papel de parede do Astroboy em seu computador, sem se conformar com a maneira que a cidade foi construída e tem crescido. Ela em seu loft, descontente com a vida moderna em uma cidade grande e procurando por Wally em seu livro: “Onde está Wally?”. Ambos próximos, porém isolados, cada qual em seu mundo de solidão. Apesar de se cruzarem diversas vezes na rua por morarem próximos, devido a arquitetura “hostil” do local, ao tempo e a tecnologia eles acabam por não se verem pessoalmente, o casal se conhece apenas pela internet.

    Este é um filme sobre amor, internet e arquitetura, basicamente. Onde a arquitetura entra praticamente como mais um personagem, porém ela seria a vilã da história, uma vez que a Buenos Aires, capital da Argentina, nos é apresentada com um crescimento relativamente desordenado e está cada vez mais aglomerada.

    O termo Medianeras não poderia ter sido melhor utilizado por Gustavo, em um filme que nos prova o quanto a arquitetura está diretamente ligada às relações humanas. Para quem não sabe, Medianeras é o nome dado a fachadas de prédios que não possuem janelas e são, ou serão, “coladas” à um prédio ao lado, normalmente enquanto não há construção na lateral estas fachadas são usadas como gigantes outdoors e, eventualmente, acabam sendo abertas janelas ilegais na tentativa de melhorar a entrada de ventilação e iluminação nos apartamentos, como ocorre no filme.

    Uma era na qual a tecnologia e o tempo são as prioridades, o contato humano fica em segundo plano, a solidão humana torna-se algo comum. O crescimento da cidade acaba preferindo dar o lugar de praças à prédios residenciais com pequenos apartamentos que apenas tornam as pessoas ainda mais isoladas dentro de seus próprios mundos, necessitando assim, recorrer a internet até mesmo para poder conhecer outras pessoas.

    Os prédios que aparecerem no longa aparentemente foram criados sem nenhum critério arquitetônico, em uma mesma quadra há diversos estilos arquitetônicos, de diversas épocas e alguns edifícios até mesmo sem estilo apenas com o intuito de abrigar a população, sem pensar na qualidade de vida que os moradores teriam e demonstrando uma falta de planejamento enorme. Existem apenas 2 fachadas nos edifícios, a principal e a secundária, além disso o que também diferencia os apartamentos externamente é o andar em que ele se encontra. Estes edifícios residências acabam por não contar história nenhuma e nem contribuem para uma cidade mais humana.

    Como é comentado por Martin no filme: ” O que se pode esperar de uma cidade que dá as costas para o seu rio?”.

    De certa forma, o filme é uma grande crítica à arquitetura na atualidade, sobre como grandes centros populacionais tem crescido esquecendo-se da importância de “áreas de respiro” em meio as construções e da luz do sol, não somente dentro das residências mas também nas ruas, muitas vezes o tamanho dos edifícios acaba por fazer sombra nas ruas, impossibilitando o encontro do ser humano com o raio de sol até mesmo fora da própria casa. A internet por si própria já é um fator que acaba nos isolando um dos outros, não precisamos que o meio urbano atenue isto ainda mais.

    E você, o que achou do filme? Compartilhe com a gente nos comentários abaixo!

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    Gabriela Dresch
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    Aquariana, quase arquiteta e urbanista. Apaixonada por comida e pela junção da arquitetura com a sétima arte. Acredita que as pessoas andam devagar demais e que uma vida bem vivida é uma vida na qual você conhece diversos lugares diferentes, seja pessoalmente ou por meio de filmes e livros.

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