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    Cinema

    Paris, Texas – 1984 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda18 de junho de 2024
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    “Paris, Texas”, dirigido pelo visionário Wim Wenders em 1984, não é apenas um filme, mas uma meditação sobre a solitude, a perda e a redenção. Este é, sem dúvida, um dos trabalhos mais tocantes e visualmente deslumbrantes de Wenders, mergulhando nos recantos mais profundos da alma humana contra o vasto e árido cenário americano. Com sua vitória na Palma de Ouro no Festival de Cannes, o filme solidificou a posição de Wenders como um cineasta de renome internacional, capaz de capturar a essência da experiência humana com sensibilidade e profundidade.

    O Diretor

    Wim Wenders, conhecido por seu estilo contemplativo e sua habilidade em captar paisagens tanto físicas quanto emocionais, traz em “Paris, Texas” uma narrativa que se equilibra entre o documental e o poético. Sua direção aqui é menos sobre a ação visível e mais sobre o espaço entre as palavras e os silêncios entre as linhas. Wenders, um dos principais expoentes do Novo Cinema Alemão, utiliza a estrutura de road movie para investigar temas de alienação e busca, elementos recorrentes em muitos de seus filmes.

    O filme abre com Travis (Harry Dean Stanton) vagando sem rumo pelo deserto, um homem perdido não só geograficamente mas também emocionalmente. A sua jornada de auto-redescoberta é iniciada após ser resgatado pelo seu irmão, Walt (Dean Stockwell), que o ajuda a reconectar com seu filho pequeno, Hunter (Hunter Carson). A busca de Travis para reunir-se com Jane (Nastassja Kinski), sua esposa distante, é marcada por uma série de revelações dolorosas e momentos de introspecção profunda.

    Cinematografia e Estilo Visual

    Robby Müller, o diretor de fotografia, é fundamental na criação da atmosfera do filme. Seu uso de cores pálidas e planos abertos reflete a vastidão emocional e física que envolve Travis. A icônica cena do monólogo de Travis, filmada através do vidro espelhado que separa ele e Jane, é uma poderosa metáfora visual da separação emocional e da tentativa de conexão.

    O filme é um estudo sobre a fragmentação da família moderna e a busca por significado em um mundo que parece vasto e vazio. O título da obra, uma cidade que nunca visitamos na narrativa, simboliza um ideal inatingível, um lugar de reconciliação e paz que permanece perpetuamente no horizonte. O deserto, frequentemente um lugar de provações e revelações nas tradições espirituais, reflete o deserto emocional que Travis atravessa.

    Em “Paris, Texas”, Wim Wenders nos oferece mais do que uma história de redenção; ele nos oferece um retrato poético da busca humana por conexão e compreensão em um mundo que frequentemente nos aliena de nós mesmos e dos outros. O filme, com suas performances emocionantes e sua cinematografia evocativa, permanece uma peça fundamental na filmografia de Wenders e no cinema mundial, desafiando-nos a enfrentar os nossos próprios desertos interiores.

    E você, já assistiu a essa obra do cinema moderno? Deixe sua opinião nos comentários.

    9.0 Bom

    "Paris, Texas", de Wim Wenders, é uma profunda reflexão sobre redenção e isolamento. Com atuações memoráveis e uma cinematografia marcante, o filme é um estudo tocante sobre laços familiares e a busca por significado. Uma obra essencial e emocionante.

    • IMDb 8.1
    • Fotografia 10
    • Elenco 9
    • Roteiro 9
    • Trilha Sonora 9
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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