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    Início»Cinema»O Silêncio dos Inocentes – 1991 (Resenha)
    Cinema

    O Silêncio dos Inocentes – 1991 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda11 de abril de 20154 Comentários
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    The Silence of the Lambs ou O Silêncio dos Inocentes, foi lançado em 1991 e dirigido com excelência por Jonathan Demme. Ele é o primeiro de uma quadrilogia que foi baseada nos romances de Thomas Harris que, com certeza, merecem ser lidos.

    O filme é incrível e conduz o espectador ao medo sem a necessidade de cenas horripilantes ou mudanças exageradas no áudio como vemos em muitos filmes de suspense e terror por aí. O roteiro e o elenco conseguem muito bem dar conta disso de uma forma que conseguiu levar, em 1992, 5 estatuetas da principal premiação do cinema: melhor filme, melhor atriz, melhor ator, melhor diretor e melhor roteiro adaptado.

    Clarice Starling (com a brilhante Jodie Foster) é escolhida para investigar uma série de assassinatos cometidos por um criminoso conhecido como “Buffalo Bill” (Ted Levine), que tem como hobbie arrancar a pele de suas vítimas, que via de regra, são mulheres gordas. Para entender sua conturbada mente, Clarice, a promissora estudante da Academia do FBI se arrisca em conversar com um perigoso psicopata conhecido como Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), que está preso por canibalismo e que não perde oportunidade para cometer suas façanhas.

    É incrível como o cinema consegue fazer o seu público ficar fascinado e encantado por personagens como Lecter, que é um dos mais famosos e elogiados se tratando de algo grotesco. É por isso que a sétima arte é fantástica, que tanto quanto a literatura, pode te levar para onde quiser e fazer você aplaudir até mesmo canibais.

    Dr. Lecter é um psiquiatra de origens obscuras, mas extremamente inteligente e competente, e por isso, é temido pela capacidade surpreendente de manipulação que possui. Além disso, o personagem de Hopkins tem um gosto peculiar para se alimentar (ou matar a vontade): partes do corpo humano alheio.

    Como eu já disse no começo, a linguagem do filme é espetacular e cria um clima muito interessante que deixa qualquer um agoniado e esperando que aconteça algo a qualquer momento. A fotografia sombria de Tak Fujimoto (O Sexto Sentido, Curtindo a Vida Adoidado), que utiliza cores frias e pouca iluminação em diversos ambientes para criar junto com a trilha sonora de Howard Shore, toda esta atmosfera intrigante. Mas com certeza, o roteiro de Ted Tally, baseado no livro de Thomas Harris, é o principal responsável pela construção deste clima. Sem contar com o figurino icônico criado por Colleen Atwood, que marcou para sempre a imagem de Lecter no cinema.

    A Mariposa da Morte, escolhida para referenciar a transformação do assassino Buffalo Bill em mulher durante o longa, é conhecida pela representação de uma caveira em seu dorso. O que assusta não apenas nós homens, mas também seus predadores naturais. O pôster principal do filme nos mostra uma caveira ainda mais evidente baseada na obra de Salvador Dalí junto com o fotógrafo Philippe Halsman. A pintura do mestre do surrealismo levou o nome de “Em Voluptas Mors”, ou Voluptuous Morte e retrata sete mulheres estáticas que montam a imagem de uma caveira.

    Vale lembrar que, na literatura, temos uma sequência um pouco diferente do lançamento no cinema: Dragão Vermelho (1981), O Silêncio dos Inocentes (1988), Hannibal (1999) e Hannibal – A Origem do mal (2006). Nas telas, a sequencia foi: O Silêncio dos Inocentes (1991), Hannibal (2001), Dragão Vermelho (2002), Hannibal – A Origem do mal (2007).

    Porém, todavia, entretanto, o que muitos desconhecem, é que em 1986 um diretor chamado Michael Mann, produziu Manhunter ou Caçador de Assassinos, que também foi baseado na obra de Thomas Harris, mas tem um roteiro um pouco diferente:

    Afastado do FBI por conta de um colapso nervoso, o agente Will Graham (William Petersen) é convocado novamente para auxiliar na captura de um perigoso serial killer que tem aterrorizado a cidade. Com especial habilidade em desvendar mentes criminosas, ele precisará contar também com as dicas do último homem que prendeu, responsável por provocar sua crise: o Dr. Hannibal Lecktor (Brian Cox).

    Por fim, fica aqui a minha singela indicação deste filme que é um ícone do cinema, sem dúvida nenhuma. Os comentários estão abertos para discussões acerca do filme, sinta-se à vontade para dúvidas, críticas, sugestões de próximas resenhas ou qualquer coisa do tipo.

    8.6 Ótimo

    Um filme contagiante, que te prende do início ao fim e que envolve com sua linguagem muito bem produzida. Iluminação, figurino, fotografia e roteiro impecáveis. Não pode ficar de fora da lista dos melhores suspenses.

    • IMDb 8.6
    • Roteiro 9
    • Elenco 9
    • Fotografia 8
    • Trilha Sonora 8.5
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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    4 Comentários

    1. Maiara on 12 de abril de 2015 10:40

      Nota baixa para esse filme,não?

      Reply
    2. Dominicus on 14 de abril de 2015 01:50

      Gostei do filme, embora não seja muito recente. A atuação de Hopkins é marcante e o personagem que interpreta, arrebatador. 5 Oscars merecidos, certamente.

      Reply
    3. Letícia Mantovani on 8 de maio de 2015 18:21

      É baseado na quadrilogia de Thomas Harris e não de Jonathan Demme.

      Reply
      • Canto dos Clássicos on 8 de maio de 2015 20:21

        Sim, Letícia, Demme é o diretor do filme, foi erro de digitação. Obrigado pelo comentário e volte sempre (:

        Reply

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