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    Início»Cinema»As invenções de Hugo Cabret – 2011 (Resenha)
    Cinema

    As invenções de Hugo Cabret – 2011 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda8 de abril de 2015
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    O longa As invenções de Hugo Cabret, ou simplesmente Hugo, é impressionante e indiscutivelmente mágico. Ele não é apenas um filme que conta uma história, e sim, um filme que faz homenagem à sétima arte e ao seu início, destacando um dos mais incríveis mestres desse mundo e pioneiro da ficção científica no cinema – Georges Méliès.

    “Gosto de imaginar que o mundo é uma grande máquina. Você sabe, máquinas nunca tem partes extras. Elas têm o número e tipo exato das partes que precisam. Então imagino que se o mundo é uma grande máquina, eu também estou nele por algum motivo. E isso significa que você também está aqui por alguma razão.”

    Bom, para contextualizar essa fantástica viagem aos anos 30 uma breve sinopse:

    Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.

    Agora que você está mais por dentro do que se trata, vamos aprofundar um pouco e falar o quão importante este filme é, começando pelo diretor Martin Scorsese (Taxi Driver, Os Bons Companheiros, Casino, O Lobo de Wall Street…). Ele consegue transmitir a base do cinema que perdura até os dias de hoje: uma profissão que não possui tanto prestígio quanto deveria, mas que o peso da emoção que ela proporciona é incrível e quebra qualquer tipo de barreira.

    Tudo aqui é praticamente perfeito, não é à toa que recebeu onze indicações ao Oscar nas seguintes categorias: direção, roteiro adaptado, fotografia, direção de arte, figurino, montagem, trilha sonora, edição de som, mixagem de som e efeitos visuais.

    Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido em uma estação de trem em Paris, onde manuseia e cuida dos relógios para o seu tio bêbado que teve a “guarda” do garoto após o seu pai falecer. Ele tem um objetivo: reconstruir um autômato e desvendar algum mistério que o boneco guarda, o qual, na cabeça de Hugo, é alguma mensagem de seu pai.

    O dono da loja de brinquedos da estação, Georges Méliès (interpretado muito bem por Ben Kingsley), acaba pegando o garoto no flagra roubando as peças de sua loja para usar na reforma do autômato, então a situação de Hugo se complica, pois Georges se apodera do seu caderno de anotações e o inspetor da estação passa a persegui-lo.

    Aqui está a grande sacada do filme, que mostra de uma forma ficcional, mas bem elaborada, como ficou a vida do cineasta Méliès após o desastre que a primeira guerra mundial trouxe para a sua profissão de ilusionista e cineasta, quando deu vida e magia ao cinema. Ele virou um velho sem esperanças e objetivos, e as poucas coisas que sobraram de todo o seu trabalho estão escondidas para ele não reviver todo o remorso que foi perder aquilo tudo.

    Porém, após Hugo conhecer a sobrinha desse ex-cineasta, tudo muda, e juntos eles descobrem o verdadeiro mistério do boneco e também a verdadeira identidade do velho Méliès, trazendo esperança para ele e todo o merecimento por seu trabalho. É um filme especial do início ao fim que merece ser revisto várias vezes. Sua magia nunca acaba.

    Vale ressaltar, também, que o longa não é apenas uma homenagem ao Méliès, e sim ao início do cinema, primeiramente por ser em París, e um dos primeiros filmes que foi lançado pelos Irmãos Lumière chamado “A Chegada do Trem na Estação” de 1895 está presente no filme, simbolizado pelos sonhos que Hugo tem de às vezes estar sendo atropelado pelo trem da estação. É genial.

    Se você ficou meio perdido quando eu falei de Georges Méliès, leia este artigo, nele eu conto quem foi esse incrível ilusionista/cineasta e toda a contribuição que ele trouxe para a sétima arte. Vale a pena dar uma conferida.

    8.5 Ótimo

    Incrível do início ao fim. Uma retomada ao início do cinema e uma homenagem fantástica ao eterno mestre da ficção científica, Georges Méliès.

    • IMDb 7.6
    • Roteiro 9
    • Elenco 8.5
    • Fotografia 9
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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