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    Início»Cinema»O Planeta dos Macacos – 1968 (Resenha)
    Cinema

    O Planeta dos Macacos – 1968 (Resenha)

    Luiz Eduardo LuzPor Luiz Eduardo Luz17 de outubro de 2016
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    Os fãs de “O Planeta dos Macacos” ganharam um presente recentemente, com a divulgação do primeiro teaser do mais novo filme da saga: “Planeta dos Macacos: A Guerra”, com lançamento previsto para o ano que vem. A quase quinquagenária franquia começou em 1968, com o filme simplesmente intitulado como “O Planeta dos Macacos” (Planet Of The Apes), adaptado do romance homônimo de Pierre Boulle e dirigido por Franklin J. Schaffner, com roteiro de Michael Wilson e Rod Serling.

    A história inicia com quatro astronautas humanos em sua nave espacial. Três estão em hibernação profunda e o outro está gravando uma última mensagem para a Terra antes de dormir. Como o tempo no espaço passa mais devagar devido à alta velocidade na qual eles viajam, o capitão Taylor, interpretado pelo astro Charlton Heston (Ben-Hur), diz que, apesar de eles estarem a seis meses viajando, na Terra já se passaram quase sete séculos. “Os homens que nos iniciaram nessa jornada há muito já morreram”.

     O sono deles é interrompido quando a nave entra na atmosfera de um planeta, prestes a cair. É nesse momento que eles descobrem que a astronauta Stewart estava morta devido a um vazamento de ar em sua câmara de repouso. Os três astronautas sobrevivem à queda, e começam a vagar pelo desconhecido planeta em busca de vida e conhecimento. Durante essas andanças nas quais os homens descobrem o novo território, podemos descobrir um pouco mais sobre o protagonista, o capitão Taylor. Extremamente cínico e misantropo, ele diz que o único motivo para ter aceitado a viagem é sua certeza de que, em algum lugar do universo, deve haver algo melhor do que o ser humano.

    Após encontrarem água e plantas, os três são surpreendidos por um grupo de habitantes nativos que rouba seus pertences. Porém, o que os choca, na verdade, é que os ladrões são muito parecidos com humanos, mas vivem de forma primitiva. Usam roupas rudimentares, não se comunicam por linguagem falada e vivem em bandos.

    Em seguida, ocorre um dos grandes pontos de virada do filme: os astronautas e os nativos são atacados e perseguidos por uma espécie de macacos altamente inteligentes e desenvolvidos. Eles usam armas, montam em cavalos e se comunicam da mesma forma que os três humanos. As cenas de perseguição se tornam ainda melhores devido às composições do músico Jerry Goldsmith. A trilha sonora do filme é brilhante, preenchida por sons perturbadores e horripilantes, que transmitem uma aura psicodélica e pesada ao filme. Os macacos matam um dos terráqueos, e capturam os outros: Landon e Taylor (que sofreu um ferimento no pescoço e agora estava com dificuldades para falar). Os macacos ficaram curiosos por causa das roupas estranhas com as quais aqueles dois homens estavam vestindo, e então mandaram a psicóloga veterinária Zira investigar o animal (no caso, o humano).

    Vendo que a chimpanzé era bem-intencionada, Taylor faz gestos para ela e consegue um papel e uma caneta, e devolve a ela uma anotação com os dizeres “Meu nome é Taylor”. Espantada, Zira tira-o da prisão e o leva para casa. As dúvidas e questionamentos não param de surgir na mente de Taylor: há pouco tempo atrás estava viajando no espaço, e agora estava preso em um planeta bizarro onde humanos são seres primitivos, escravizados e oprimidos por uma espécie dominantes de macacos, que dividem sua sociedade por cargos e castas: os gorilas são militares, os orangotangos são políticos e advogados, e os chimpanzés costumam ser cientistas.

    Ele tenta explicar a Zira e seu namorado, o cientista Cornelius, que é um ser de outro planeta, e que chegou por meio de uma nave espacial. Pouco a pouco, o casal vai acreditando em suas histórias e começam a ajudá-lo. Contudo, eles encontram forte resistência por parte de Zaius, que é, ao mesmo tempo, ministro da ciência e chefe defensor da fé. Se Taylor é tão inteligente quanto os macacos, as escrituras divinas que dizem que “o provedor criou o macaco à sua imagem e semelhança” ficariam abaladas, e Zaius não podia permitir isso. Lutando contra a força política que fazia de tudo para que a verdade não viesse à tona, Taylor (que já podia falar de novo), Zira e Cornelius têm que fugir da cidade para a Zona Proibida, onde Cornelius fora anteriormente para conduzir uma série de escavações que podiam provar que o homem fazia parte do processo evolutivo do macaco, e assim inocentá-los das acusações de heresia.

    Zaius os segue, e todos entram na caverna. Cornelius explica que suas escavações demonstraram um estranho paradoxo em que, quanto mais antiga a cultura, mais avançada ela é. Quando Taylor reconhece os artefatos, fica provado que o homem veio antes que o macaco naquele planeta, e que tinha uma civilização bastante evoluída.

    O Planeta dos Macacos foi o primeiro filme de ficção científica a gerar um grande legado de produtos e de obras em diversas mídias. Surgiram incontáveis sequências, uma série de televisão, bonecos, e até revistas em quadrinhos. Pavimentou o caminho para que surgissem fenômenos como Star Wars e Star Trek. Foi um sucesso na época em que foi lançado, catapultando a carreira do excelente diretor Franklin J. Schaffner ao estrelato – seu filme seguinte, Patton, ganhou 7 dos 10 Oscars para os quais fora indicado, inclusive o de Melhor Diretor para ele. Curiosamente, o sucesso de O Planeta dos Macacos acabou por suplantar outra grande obra-prima de ficção científica lançada no mesmo ano de 1968, 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick.

    As belas imagens, trilha sonora impactante e a grande atuação de Heston tornam o filme essencial para qualquer cinéfilo. O filme também foi muito ousado, por tratar, em plena Guerra Fria, de forma tão direta e ácida sobre o poder de destruição do homem, tantas vezes citado por Taylor e Zaius. A icônica cena final é poderosíssima, e Schaffner, com uma simples imagem, nos entrega a horrível verdade. A verdade que apenas Zaius sabia, e que agora Taylor também conhece. Seu desabafo é, acima de tudo, um alerta para toda a humanidade.

    8.1 Bom

    Grandes atuações, belas imagens e uma trilha sonora inesquecível fazem de O Planeta dos Macacos um dos filmes de ficção científica mais originais e perturbadores de todos os tempos.

    • IMDb 8
    • Roteiro 7.5
    • Elenco 8
    • Fotografia 8
    • Trilha Sonora 9
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    Luiz Eduardo Luz
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    Publicitário, amante da sétima arte e colecionador de filmes, escreve sobre cinema para o Canto Dos Clássicos. Frase preferida do cinema: “Tudo bem, Sr. DeMille, estou pronta para o meu close-up.” – Crepúsculo dos Deuses.

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