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    Cinema

    Crepúsculo dos Deuses – 1950 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda18 de fevereiro de 2016
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    Quando eu criei o Canto dos Clássicos, com 17 anos, sabia que muita coisa eu iria descobrir nessa jornada cultural, em busca daquilo que marcou as diversas manifestações da arte. Era apenas um garoto com sede de novos conhecimentos e bagagem intelectual, não conhecia e nem imaginava a existência de filmes como Crepúsculo dos Deuses, mas hoje, com 20 anos, agradeço a mim mesmo por ter começado essa caminhada atrás das coisas boas que ficaram esquecidas por muita gente e desconhecidas por ainda mais pessoas.

    O filme de 1950, dirigido pelo grande Billy Wilder (conhecido pelos também clássicos Quanto Mais Quente Melhor – 1959 e Pacto de Sangue – 1944) é uma obra prima do cinema, que conta com fortes atuações de William Holden e da excelente Gloria Swanson. Sem contar a fabulosa direção de arte por Hans Dreier e John Meehan que levou o Oscar da categoria em 1951.

    Ninguém nunca abandona uma estrela. Isso é o que torna alguém uma estrela.

    • Norma Desmond

    É com esta célebre frase da inesquecível Norma Desmond (Gloria Swanson) que eu dou início às minhas impressões acerca de Crepúsculo dos Deuses. Vale lembrar que essa é apenas uma das muitas frases marcantes do filme, que possui um roteiro maravilhoso, tanto de diálogos como de cenas.

    O nome do filme original é Sunset Boulevard, que corresponde a uma rua bastante famosa de Los Angeles e, além disso, faz parte do endereço da mansão da ex-estrela de filmes mudos Norma Desmond, que vive solitária com seu fiel empregado Max von Mayerling (Erich von Stroheim).

    Não muito distante, está o nosso protagonista e narrador da história Joe Gillis (William Holden). Ele é um escritor e roteirista, mas sua vida profissional não está nada bem. Vive de aluguel, o qual já está atrasado em 3 meses e, fugindo de dois cobradores (com medo de perder o seu carro) ele consegue se esconder na já citada mansão da ex-estrela de Hollywood. Diante de um mau entendido, ele acaba entrando na casa e é recebido por Max, o mordomo, mas logo que encontra a dona daquele belo palácio, se desculpa e explica a situação.

    Antes de ir embora, Norma pergunta se ele é mesmo um roteirista e pede ajuda para trabalhar em cima de uma história, a qual ela mesmo escreveu com intenção de voltar para o cinema. Endividado e sem muitas esperanças, Gillis aceita o trabalho, visto que muito dinheiro estaria envolvido. Porém, a solitária senhora pede para que ele fique na casa enquanto tiver trabalhando com o roteiro. Ele recusa em primeira instância mas logo dá o braço a torcer e, com o passar do tempo, a união dos dois acaba mudando totalmente a vida de Norma Desmond, e também do pobre roteirista.

    Crepúsculo dos Deuses não é apenas um filme sobre a indústria americana do cinema, mas sim uma crítica ao método hollywoodiano de fazer filmes, tratar funcionários e atores, pensando apenas no bem próprio. E a partir disso toda a história se desenvolve, mostrando tudo o que há de errado com o cenário da época (que persiste até hoje). Em consequência disso, a imprensa da década de 50 ficou bastante dividida, muitos críticos foram a favor da obra enquanto muitos outros acharam uma ofensa ao cinema, tratando Wilder como um traidor.

    Norma Desmond deixou todo o seu poder e fama subir para a cabeça no auge de sua carreira, isso afetou para sempre a sua vida, afinal, após alguns anos se tornou descartável para a indústria cinematográfica. Não servindo mais para estrelar os filmes do momento, a atriz se vê em um mundo de completa ilusão e a loucura começa a dominar a sua personalidade, e é aqui que entra a maestria em sua atuação.

    Como eu já disse, as frases do filme são demasiadamente marcantes e quem assiste jamais vai esquecer. O trabalho do roteiro com os diálogos e a narração é excelente, tudo nos seus devidos lugares. O preto e branco do filme está maravilhoso, enfim… é um filme obrigatório para todos os que amam e querem aprender mais sobre cinema.

    E é lógico que eu não poderia finalizar esse post sem uma das frases mais marcantes de Desmond, quem já assistiu vai entender perfeitamente.

    Estou pronta para o meu close, Mr. DeMille.

    • Norma Desmond

    Veja também: Os Melhores filmes dos anos 50

    8.9 Ótimo

    É um filme obrigatório para quem gosta de cinema como uma forma de arte, e não apenas entretenimento. Atuações impecáveis, fotografia estonteante e uma história marcante. Assista.

    • IMDb 8.5
    • Roteiro 9
    • Elenco 9
    • Fotografia 10
    • Trilha Sonora 8
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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