Facebook Twitter Instagram
    Facebook Instagram YouTube
    Canto dos Clássicos
    História do Cinema
    • Início
    • Resenhas de Filmes
    • Listas
      • Melhores Diretores
      • Filmes de cada país
      • Todas as listas
    • Movimentos
      1. Surrealismo
      2. Neorrealismo Italiano
      3. Montagem Soviética
      4. Nouvelle Vague
      5. Cinema Novo
      6. Expressionismo Alemão
      Featured

      Cinema Novo Brasileiro

      Por Lucas Pilatti Miranda3 de outubro de 2018
      Recent

      Cinema Novo Brasileiro

      3 de outubro de 2018

      Nouvelle Vague

      1 de outubro de 2018

      Montagem Soviética

      28 de junho de 2018
    • Youtube
    • A História do Cinema
    Canto dos Clássicos
    Início»Cinema»Amarcord – 1973 (Resenha)
    Cinema

    Amarcord – 1973 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda10 de junho de 2016
    Facebook Twitter WhatsApp Email
    Envie
    Facebook Twitter WhatsApp Email

    Assistir Federico Fellini é sempre uma nova descoberta, um novo olhar, uma nova história. Agora, assistir a um dos maiores gênios italianos dentro de um cinema, mais de 40 anos após o seu auge, é ainda melhor. O filme escolhido pelo Olhar de Cinema na mostra “Olhares Clássicos” foi essencial: Amarcord, de 1973. Não é o mais famoso do diretor, nem o mais esquecido, é um essencial.

    1930, fascismo, infância, desejos e recordações. Em um plano geral, é disso que Amarcord – em uma tradução livre, algo parecido com “eu me lembro” – é feito. O próprio diretor afirma que não se trata de um filme autobiográfico, mas uma obra repleta de lembranças, sonhos e desejos do artista.

    Estamos em uma Rimini onírica, ou seja, a cidade da Itália em que Fellini nasceu, mas em um formato fantasioso, assim como a maioria dos acontecimentos do filme que, muitas vezes, são desconexos e surreais. Aqui, vive Gradisca, interpretada sensualmente por Magali Noël (A Doce Vida), a gorda de seios fartos que trabalha na tabacaria (Maria Antonietta Beluzzi), a ninfomaníaca chamada Volpina (Josiane Tanzilli) e a família de Titta (Bruno Zanin), o garoto central da história.

    Todos esses personagens citados, além das outras pessoas do povoado, possuem alguma conexão com Titta e, o mais interessante, é que as histórias são contadas de modo desconexo, o que resulta em um “surrealismo felliniano”, algo basante presente, também, em “8 e Meio“.

    Ao mesmo tempo em que Amarcord é surreal pelo fato dos acontecimentos desconexos, é um filme bastante próximo a nós. Uma vez que as simbologias de cada contexto estão presente no nosso dia-a-dia. As brigas familiares durante o almoço, a descoberta do sexo, os desejos carnais, a morte… Fellini conseguiu transpor isso na tela de uma forma surpreendente, a qual nos faz sentir parte daquela pequena cidade na Itália.

    Em questões técnicas, o filme não peca. A direção de fotografia ficou por conta do talentoso Giuseppe Rotunno, que foi indicado ao Oscar da categoria pelo filme O Show Deve Continuar (1979), mas perdeu para o incrível Apocalypse Now, de Coppola (com direção de fotografia do Vittorio Storaro). É um encanto em cada cena, desde as cores utilizadas até os enquadramentos marcantes. Sem contar as belíssimas cenas embaixo da neve.

    A trilha sonora é como se fosse um personagem do filme que, sem ela, não teria graça. Nino Rota é um dos principais nomes da música no cinema, e não é por menos: Poderoso Chefão, O Leopardo, Oito e Meio, A Doce Vida e Amarcord estão entre seus principais trabalhos, que conseguem transpor a essência das cenas para as notas musicais de uma forma completamente única.

    Da filmografia italiana, Amarcord é um filme indispensável, seja por sua estética ou pelas histórias que circulam a vida de Titta. Uma obra que merece ser assistida sempre que possível, mas sempre com novos olhares.

    Se você é de Curitiba, ainda tem chance de assistir ao longa no cinema: clique aqui e confira a programação completa da mostra “Olhares Clássicos”.

    E aí, você já assistiu Amarcord? O que achou? Vamos conversar. =)

    banner olhar de cinema

    8.5 Awesome
    • IMDb 8
    • Roteiro 8
    • Elenco 7.5
    • Fotografia 9
    • Trilha Sonora 10
    Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp Email
    Previous Article10 filmes com ótimo uso da cor vermelha em suas fotografias
    Next Article Meghe Dhaka Tara – 1960 (Resenha)
    Lucas Pilatti Miranda
    • Facebook
    • Instagram

    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

    Postagens Relacionadas

    Um breve estudo sobre Persona

    17 de dezembro de 2021

    A Ficção Científica nos EUA dos anos 1960

    20 de outubro de 2021

    Mulheres criadoras do cinema

    19 de fevereiro de 20211

    Laranja Mecânica – Uma análise semiótica

    11 de fevereiro de 20211

    Deixe um comentário Cancel Reply

    Conheça o cinema


    Canto dos Clássicos
    Facebook Instagram YouTube
    © 2023 Canto dos Clássicos | Todas as imagens aqui contidas são marcas registradas dos seus respectivos proprietários. Polítca de Privacidade.

    Clique acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.

    Sign In or Register

    Welcome Back!

    Login to your account below.

    Lost password?