Carl Theodor Dreyer é considerado o maior cineasta dinamarquês de todos os tempos, e um dos maiores do cinema. Sua filmografia é marcada por obras fortes e necessárias para todos os amantes da sétima arte.
Entretanto, em tempos onde o cinema é tratado apenas como entretenimento, filmes como os de Carl T. Dreyer são cada vez mais deixados de lado, mas acredito que seja necessário a divulgação dessas obras, uma vez que elas ajudaram – e muito – a moldar a história do cinema.
“Não são coisas da realidade em que o diretor deve estar interessado, mas sim no espírito dentro ou por trás delas. O realismo em si não é arte.”
– Carl Theodor Dreyer
Conheça os 10 melhores filmes de Carl Theodor Dreyer na nossa opinião.
O Presidente (1919)
O juiz de um vilarejo na Dinamarca vê sua filha ilegítima frente a um julgamento pelo assassinato de seu bebê, e está convicto que ela será condenada à morte. Ela engravidara de um aristocrata que não se casou com ela, sendo que com sua mãe acontecera o mesmo, porém, uma promessa de família impedia que seu pai, o juiz, se casasse com uma plebeia. Ao saber que sua filha poderá pegar a pena de morte, ele terá que decidir entre condená-la ou condenar a si próprio e salvá-la.
Páginas do Livro de Satã (1920)
A lenda de Satanás: o filme atravessa a história da humanidade em episódios de dor – a Crucificação de Cristo, a Inquisição Espanhola, a Revolução Francesa, a Primeira Guerra. Em todas, a consequência da Queda, o juízo de Deus e sua irrevogável condenação.
A Quarta Aliança da Sra. Margarida (1920)
Sofren, um aspirante a pastor, está noivo de Mari, mas o pai não permitirá o casamento até que o rapaz esteja a frente de uma igreja. Ele é nomeado para uma congregação rural e descobre que, de acordo com os hábitos locais, a viúva do pastor falecido pode casar com o seu sucessor. Sra. Margarida, uma senhora que já havia enterrado três maridos, insiste no seu direto de manter-se na casa. Para manter sua verdadeira namorada, Sofren leva Mari à paróquia, alegando tratar-se de sua irmã. O plano dos dois é esperar a morte da Sra. Margarida. Quando tudo indica que isto não acontecerá tão cedo, Sofrem começa a aprontar uma série de armadilhas tolas para acelerar a morte da velha.
Michael (1924)
Um triângulo amoroso entre o renomado pintor e escultor Zoret, seu protegido e assistente Michael e a princesa Zamikoff, uma aristocrata “female fatale”. Atraído e seduzido pela beleza da jovem princesa, Michael começa a distanciar-se de Zoret, e este, começa a amargurar-se com a solidão.
A Queda do Tirano (1925)
O desgaste de um casamento, a ruína de um lar, uma mulher escravizada, o amor em dor. Foi-se o tempo das juras apaixonadas, do respeito, do companheirismo. Apenas a distância poderá intervir.
O Martírio de Joana D’Arc (1928)
O filme, obra-prima do diretor Carl Theodor Dreyer, mostra os inúmeros sofrimentos pelos quais passou a mártir Joana d’Arc. Um dos grandes filmes de toda a sétima arte.
O Vampiro (1932)
A história é sobre as estranhas aventuras do jovem Allan Gray (Julian West). Seus estudos sobre o Mal e os vampiros dos séculos passados fizeram dele um sonhador, para quem a diferença entre o real e o irreal tornou-se ínfima.
Dias de Ira (1943)
Ao regressar à aldeia, o filho do pastor apaixona-se pela jovem madrasta, que não tarda a corresponder a essa paixão. Mas a sogra suspeita do amor proibido da nora, e empenha-se em denunciar insidiosamente essa relação que considera diabólica.
A Palavra (1955)
Baseado na famosa peça de Kaj Munk, o filme conta a história de duas famílias de pastores que têm um problema religioso: seus filhos desejam casar, mas divergências religiosas impedem que tal união aconteça.
Gertrud (1964)
No mundo elegante de artistas e músicos, Gertrud declara o término de seu casamento ao marido Gustav, pois se apaixonou pelo compositor Erland Jansson.
A Arte de Carl T. Dreyer– Versátil Home Vídeo
Não deixe de conferir e conhecer o box especial de colecionador da Versátil Home Vídeo que homenageia o diretor. São 4 dos maiores filmes do mestre dinamarquês e diversos extras, incluindo uma entrevista rara com o diretor dinamarquês. Confira abaixo.
E aí, se interessou por Carl Theodor Dreyer? Comenta aqui embaixo.
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