Kubrick é único. A sua visão é única, insubstituível e, infelizmente, ele morreu antes de seu tempo, deixando um legado incomparável de filmes que têm resistido ao teste para as gerações seguintes.
Talvez o que há de mais interessante na carreira de Kubrick é que ele sempre foi capaz de equilibrar os temas e os métodos de filmagem com uma busca incomparável pela originalidade: não há dois filmes de Kubrick que são remotamente similares em suas primeiras camadas, e ainda toda a consistência de seus filmes é indiscutível, essencialmente Kubrickiana.
>> Leia mais sobre o cinema de Kubrick.
Aqui, então, estão 10 razões do porquê Stanley Kubrick é o maior cineasta que já viveu:
Ele começou como fotógrafo.
Pois é, a carreira profissional de Kubrick começou na fotografia e foi quando chamou a atenção dos editores da Look ainda em 1945, aos 17 anos, que vendeu para a revista a foto de um homem em uma banca de jornais, cercado por notícias da morte do presidente Roosevelt. E assim o futuro diretor de cinemas começou a pegar gosto pela coisa. Ele ficou no time de fotógrafos dessa revista até os anos 50, onde trocou sua câmera fotográfica por uma filmadora.
Ele se aproximou do seu ofício diferente da maioria.
Kubrick passou por altos e baixos durante sua carreira, mas logo percebeu que era hora de mudar e não ficar na mesmice. Além de diretor, Kubrick é considerado um grande autor, o que – de fato – era algo inédito e necessário para o momento de Hollywood.
3 Comentários
Li Lolita do maravilhoso Vladimir Nabokov e achei a versão do Kubrick péssima, não narra bem o espirito da historia e não segue a ordem de acontecimentos do livro, que foi o que crucificou o filme, a versão do Adrian Lyne é com certeza muito melhor… na minha opinião.
mesmo assim, adoro o Kubrick demais
Eduarda, vi o filme há pouco tempo e preciso discordar de você; de certa forma, se compararmos aos demais filmes do Kubrick, sobretudo os posteriores, Lolita não é tão grandioso quanto, mas ele é um bom filme. Essa questão de seguir a cronologia ou mesmo os fatos do livro não faz sentido quando analisamos o filme, pois, a narrativa cinematográfica não é a mesma da literária, afinal, enquanto uma é meramente verbal, a outra é audiovisual; também, a adaptação de determinada obra é uma resposta do cineasta ao autor original, onde em certos momentos há concordâncias e, em outros, não. Veja, por exemplo, O Iluminado. Kubrick não adaptou o livro ao pé da letra e fez um filme genial. Já Stephen King, quando autoadaptou seu livro (de forma mais literal), fez algo lamentável. Abraços!
De fato Kubrick é gênio, e pode ser considerado o melhor cineasta que já viveu, por toda a sua importância ao cinema. Mesmo assim, ninguém é perfeito para não cometer erros, e mesmo que no caso do Kubrick sejam poucos erros, um me incomoda enormemente: The Shining.
Deixando totalmente de lado o livro, esse filme não me agrada por completo. Considero um filme muito arrastado, com atuações (tirando a do Jack Nicholson, claro) bem medianas, principalmente a de Shelley Duvall, que é péssima, e com alguns elementos no roteiro que não me agradaram por completo.
Claro que ele tem coisas boas, como a fantástica direção de arte e os diversos simbolismos e interpretações que o filme oferece. Mas ao lado do resto da filmografia do Kubrick, The Shining está bem abaixo.
Pra acabar, meu Top 5 de Kubrick é Full Metal Jacket, A Clockwork Orange, Paths of Glory, Dr. Strangelove e Barry Lyndon.