Federico Fellini
Fellini, nascido na cidade italiana Rimini, é um diretor extremamente único, uma vez que traz para as telas, muitas vezes, questões pessoais e vivenciadas pelo próprio cineasta, mas não como autobiografias ou fatos literalmente reais, ele conecta suas experiências com roteiro e personagens de uma forma genial, deixando o espectador sem o poder de julgar suas obras, afinal, quem somos nós para falar da vida de Federico Fellini? Podemos ver essas questões pessoais exploradas muito bem em Amarcord e Oito e Meio, por exemplo.
“O cinema é um modo divino de contar a vida.” – Federico Fellini
A Doce Vida (1960)
Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) é um repórter de um jornal sensacionalista que passa a questionar sua vida quando conhece uma linda atriz de Hollywood. Oscar de Melhor Figurino em Preto e Branco e a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
8½ (1963)
Guido é um diretor de cinema que não consegue ter mais um momento de paz. As pessoas que trabalharam com ele sempre estão pedindo mais trabalho. Ele também luta contra sua consciência, mas não consegue ter novas ideias para um novo filme. Enquanto se preocupa com isso, começa a relembrar grandes momentos em sua vida, como todas as mulheres que amou e foram deixadas por ele.
Noites de Cabíria (1957)
Cabiria é uma prostituta baixinha e elétrica que vaga nas ruas de Roma, procurando um verdadeiro amor, mas sempre se decepcionando. Após ter tentado tudo, inclusive ajuda divina, ela acha seu pretendente dos sonhos no local e hora mais inapropriados. Mas, seria ele tão perfeito assim?
Amarcord (1973)
Retrato da cidade natal de Fellini, Rimini, assim como ele a conheceu, nos anos 30. Mostra o cotidiano de diversos personagens da vila durante um ano, entre travessuras da adolescência, um rigoroso inverno, a passada de um transatlântico e a ascensão do fascismo.