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    Início»Cinema»Gangues de Nova York – 2002 (Resenha)
    Cinema

    Gangues de Nova York – 2002 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda13 de outubro de 20153 Comentários
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    É bem provável que todos já conhecem pelo menos o básico da filmografia de Martin Scorsese, quando digo básico, me refiro aos seus principais e mais conhecidos filmes como Taxi Driver (1976), Touro Indomável (1980), Os Bons Companheiros (1990), A Ilha do Medo (2010) e o recente Lobo de Wall Street (2013). Quem assiste a essas obras não duvida do potencial do diretor, ele não faz por menos.

    Em 2002, depois de muito estudo, Scorsese presenteou o seu público com uma fantástica reprodução dos livros de história. Concordo que pode ter faltado alguns cuidados técnicos para diminuir o exagero em algumas cenas, mas nada enfraquece a grandeza da obra que é “Gangues de Nova York”.

    O termo “gangue” pode parecer recente, mas ele é tão velho quanto o próprio crime. A cidade de Nova York foi o epicentro da atividade das gangues nos Estados Unidos do século XIX. Áreas pobres da cidade, tais como Five Points, forneceram terreno fértil para gangues com fortes identidades étnicas, geralmente irlandesas. Gangues baseadas nas etnias polonesa, italiana ou em outras, também eram muito comuns. Os Forty Thieves, Shirt Tails e Plug Uglies lutavam pelo território, roubavam e assaltavam pessoas e às vezes uniam-se para lutar contra gangues de outras áreas da cidade, como a zona portuária e o distrito de Bowery.

    Foi nesse breve resumo sobre a construção da cidade de Nova York e no livro homônimo de Herbert Asbury que Scorsese se inspirou para realizar um dos seus mais sonhados projetos e, junto com um magnífico elenco, fez o que o cinema tem de característica essencial: transportar quem assiste para uma outra dimensão – nesse caso, para outra época.

    O roteiro não exibe grandes mistérios, conta a história e pronto. Mas não se engane: o início do filme é fundamental para o desenrolar da trama, ou seja, não fique de bobeira e preste atenção. Duas gangues rivais, os Nativistas (americanos) e os Coelhos Mortos (irlandeses), liderados respectivamente por Bill (Daniel Day-Lewis), o Açougueiro, e por Vallon (Liam Neeson), o Pastor, entram em combate disputando o controle de “Cinco Pontas” (Five Points).

    Os integrantes das gangues mergulham num conflito sanguinário que resulta na morte do Pastor, deixando seu filho órfão. Dezesseis anos depois, Amsterdam Vallon (Leonardo DiCaprio) volta para Nova York querendo vingar a morte do seu pai. Em meio a conflitos internos, Amsterdan passa seus dias tentando conquistar a confiança de Bill esperando o momento certo para matá-lo, mas a atração por Jenny Everdeane (Cameron Diaz) resultará na descoberta do seu disfarce colocando a sua vida em risco.

    You see this knife? I’m gonna teach you to speak English with this f***ing knife.
    -Bill

    Foi muito interessante ver a incrível e gigantesca descontrução daquilo que nós conhecemos hoje: uma cidade perfeita, quase um paraíso e com belas histórias para se estudar. A “Cidade que nunca dorme” já foi mais desumana do que você pode imaginar, era um lugar onde a lei do mais forte imperava. No final das contas, não importava nada, qualquer um era vulnerável na ponta de uma faca ou na mira de um revólver.

    Como eu já disse, achei o filme forçado demais em algumas partes, cenas exageradas e um tanto quanto teatral, mas acredito que tudo isso tenha sido proposital, o que vocês acham? Mas num geral, a fotografia antiga, os cenários, e as grandes atuações foram exemplares de uma grande produção, aliás, não é nada fácil reproduzir com excelência uma época tão distante de nós como essa (o filme se passa entre 1830 e 1863), com certeza o pessoal de produção merece parabéns.

    Agora um pouco do famoso “spoiler” por que não tem como falar de Gangues de Nova York sem falar da cena final, certo? Quem já assistiu sabe, alguns chamam de incoerência, eu chamo de chave de ouro. Scorsese mostra que nada é construído sem luta, pelo contrário, uma das mais emblemáticas e históricas cidades dos Estados Unidos se ergueu após – infelizmente – muito sangue e violência, que são derivados de muita luta. Ao som de U2 – The Hands That Built America a cena vai construindo entre fades a cidade de Nova York, clap clap clap.

    Já li algumas críticas negativas sobre esse filme, mas como sempre, isso é inevitável, uns gostam outros odeiam. Você gostou? Deixe seu comentário abaixo 😉

    7.9 Bom

    As origens de uma das mais incríveis cidades do planeta terra dirigida por um dos mais importantes cineastas contemporâneos. Uma aula de história e uma bela obra da sétima arte.

    • IMDb 7.5
    • Roteiro 7
    • Elenco 9
    • Fotografia 8
    • Trilha Sonora 8
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    Lucas Pilatti Miranda
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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    3 Comentários

    1. Luca Clarense on 18 de outubro de 2015 21:14

      Acho um ótimo filme. Se o filme soa artificial em alguns momentos, é porque Scorcese tenta ao mesmo tempo equilibrar o filme entre fato histórico e vingança. Na parte técnica é impecável. Sem falar que Day-Lewis engole o filme. O elo fraco fica por conta da personagem de Cameron Dias. Ela pouco acrescenta a história.

      Reply
    2. Ivan Sousa! on 15 de novembro de 2015 16:50

      Ótimo filme, e ótima direção de Scorsese.

      Reply
    3. Julio Alan on 10 de novembro de 2016 20:16

      Excelente filme!

      Reply

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