Autor: Lucas Pilatti Miranda

Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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Cinema

Federico Fellini em seu momento de maior crise criativa conseguiu trazer ao mundo uma de suas maiores obras de arte, um dos filmes mais importantes da história do cinema: 8½, “Oito e meio” de 1963. Antes de começar esta  resenha, é válida uma contextualização para entender como o filme surgiu. O diretor italiano conseguiu transformar em filme um bloqueio criativo verdadeiro, o qual estava vivendo na época. Em outras palavras, Fellini criou aquilo que muitos outros cineastas, pintores, músicos fazem em momentos de desespero profissional: uma obra simbólica para mostrar ao público a angústia daquele que a criou. Durante o estudo que o diretor…

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Muitos que assistem aos grandes desenhos animados da Disney, Warner, Hanna Barbera e outras companhias acham que aquilo ali possui uma produção simples e acabam desvalorizando a profissão dos ilustradores. Infelizmente, a realidade é muito diferente, principalmente antes do avanço da tecnologia, quando esses artistas deveriam desenhar frame por frame para compor uma animação de poucos minutos, mas que levavam dias e até meses para serem concluídas. A série fotográfica a seguir retrata de uma forma divertida como era o dia a dia desses profissionais na hora de criar as expressões e emoções dos seus personagens. Para sair do jeito que queriam,…

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7.8
Cinema

Já imaginou um mundo onde o trabalho dos bombeiros é incendiar e não apagar? Um mundo onde os principais inimigos do homem são os livros? Bom, esse foi o futuro distópico proposto no romance de Ray Bradbury, publicado em 1953. O filme foi lançado em 1966 e dirigido por François Truffaut, que também é responsável por Os Incompreendidos (1959), Atirem No Pianista (1960), Jules e Jim – Uma Mulher para Dois (1962) e O Último Metrô (1980). O livro de Ray Bradbury, escrito após o término da Segunda Guerra Mundial, revolucionou a literatura com um texto que condena não apenas a opressão anti-intelectual nazista, mas também o cenário dos anos 50,…

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Já falamos aqui sobre o perfeccionismo absoluto de Stanley Kubrick em um vídeo que mostra o seu perfeito enquadramento em inúmeras cenas que se completam, mas hoje é dia de Wes Anderson. O diretor considerado por muitos como cult e hipster tem uma mania incrível de centralizar as suas cenas. Wes recentemente venceu os Oscars de Melhor design de produção, melhor figurino, melhor maquiagem/cabelo e, por fim, melhor trilha sonora com o longa “O Grande Hotel Budapeste”. Além deste, ficou conhecido por filmes como Moonrise Kingdom (2012), O Fantástico Sr. Raposo (2009) e Os Excêntricos Tenenbaums (2001). No decorrer dos filmes, poucos conseguem captar toda essa técnica, mas quando compilamos essas…

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9.1
Cinema

Donnie Darko Falar de Donnie Darko vai ser um desafio. Muitos de vocês podem concordar, muitos não. Afinal, este filme, dirigido por Richard Kelly, é um daqueles que proporcionam ao espectador uma interpretação muito pessoal. Podemos tirar diferentes conclusões sobre a mensagem que nos é passada. Vale ressaltar que esta análise é feita para quem já assistiu ao filme. Então, habemus spoilers. Fiquem espertos. 🙂  Bom, para refrescar a memória e tornar a análise mais fácil, vamos do início. Donnie Darko (Jake Gyllenhaal) é o nosso personagem principal: um adolescente incomum, problemático e que possui indícios de esquizofrenia. Certo dia, Donnie acorda com…

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8.8
Cinema

David Fincher é incrível. Tem no currículo uma série de grandes filmes como por exemplo Seven, Zodiac, Garota Exemplar, A Rede Social, O Curioso Caso de Benjamin Button entre outros e, sem dúvida, é um dos grandes diretores ainda vivos. Mas foi com Clube Da Luta, de 1999, que Fincher se consagrou e será eternamente lembrado, esse longa é, de longe, a sua obra prima. Por onde mais começar esse texto se não pelas regras do clube? São elas: 1 – Você não fala sobre o Clube da Luta. 2 – Você não fala sobre o Clube da Luta. 3 – Se alguém gritar…

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Charlie Chaplin para alguns, o Vagabundo para outros, mas o que realmente nós sabemos, é a grandiosa contribuição dessa figura para o cinema mundial. Ele marcou uma época e será lembrado por todos sem sobra de dúvidas. Em seus mais de 70 anos de carreira ele protagonizou e dirigiu inúmeros filmes que você pode agora, conferir uma grande parte desses gratuitamente e online, na tela de seu computador. Dentre os nomes disponíveis e compilados pelo site OpenCulture, além de The Tramp – aquele que marcou o início do personagem “vagabundo” nas telonas – temos também: “Twenty Minutes of Love” (1914), “A Busy…

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O Cinemagine é uma experiência criada para deficientes visuais, mas todo mundo que gosta de usar a imaginação pode participar. Com a tecnologia das salas 4DX do Cinépolis, você vai ouvir histórias enquanto utiliza outros sentidos e coloca a imaginação para funcionar. Se você conhece algum deficiente visual, corra para o Cinemagine se divertir com ele. Entrada gratuita. Toda a renda será revertida para instituições que ajudam pessoas com essa doença. Com imaginação e tecnologia podemos fazer coisas impossíveis. https://youtu.be/aORyGB94poM Acesse a página do Cinemagine para mais informações.

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8.9
Cinema

The Seventh Seal ou O Sétimo Selo, dirigido por Ingmar Bergman e lançado em 1957, é um filme completamente existencial, mas que permite – como a maioria dos filmes psicológicos – diversas interpretações de quem assiste. Por curiosidade, ele foi produzido com base em uma peça de teatro chamada O Retábulo da Peste. Sabemos, ao certo, que toda manifestação artística possui muitos traços da essência de quem a fez, com O Sétimo Selo não é diferente, podemos traduzir o filme a uma mera expressão da individualidade de Bergman, mostrando suas dúvidas e seus conflitos. Porém, o filme pode ir muito…

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O artista norueguês Edvard Munch pintou, em 1893, o quadro “O Grito” que esteve e está presente no movimento expressionista. A principal característica da manifestação expressionista que foi tão marcante para a arte, era a tentativa do artista em passar para a tela os sentimentos e experiências vindos de seu interior. Além disso, a preferência pelo patético, trágico e sombrio, cores resplandecentes e a pesquisa no domínio psicológico são marcas presentes nessa arte. E além de Munch, tivemos outros importantes artistas que se destacam no movimento, como Paul Gauguin, Paul Cézanne e claro, Vincent Van Gogh – o doido que cortou a própria orelha. Confira…

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