As 9 maiores e mais significantes influências de Stanley Kubrick

Jacob e Wilhelm Grimm (Irmãos Grimm)

Quem não gosta de um bom conto de fadas? Stanley Kubrick certamente gostava, isso a gente tem certeza.

Os Irmãos Grimm, foram ambos acadêmicos, linguistas, poetas e escritores que nasceram no então Condado de Hesse-Darmstadt, atual Alemanha. Os dois se dedicaram ao registro de várias fábulas infantis, ganhando assim grande notoriedade que, gradativamente, tomou proporções globais.

Aschenputtel (Cinderella), Hänsel und Gretel, Dornröschen (Bela Adormecida), Schneewittchen (Branca de Neve), são apenas algumas das centenas de histórias que surgiram a partir de regiões não desenvolvidas ou rurais na Alemanha. Eles conseguiram tornar todas essas fábulas e contos em histórias populares.

Conforme o tempo passava, outras culturas começaram achar seus trabalhos violentos e cruéis – dificilmente algo que alguém iria querer que suas crianças lessem. Estritamente falando, as histórias nunca foram feitas para crianças, mas, às vezes, os irmãos simplificavam ou suavizavam a imagem sexual ou conotações violentas. Mas nem sempre.

O que Kubrick aprendeu com os irmãos Grimm? Bom, que as resoluções não são sempre felizes. Alguém quase sempre morre. A Fada Azul não existe. As estradas são para jornadas, e não destinos. Laranja Mecânica, O Iluminado, e De Olhos Bem Fechados são três filmes que emulam mais estreitamente um conto de fadas inspirado nos Irmãos. Até 2001: Uma Odisseia no Espaço, num sentido mais amplo, tem um conto de fadas final. Cada um dos quatro filmes exibe características sólidas – há vida, há conflito, há morte, há resolução (nem sempre feliz), e há renascimento.

O esforço de cavaleiro do Dax em Paths of Glory ainda leva a sua morte. Bowman, em 2001, mata sua “mãe” e abandona a sua casa e, depois de uma longa vida (em uma gaiola?), Ele se redime e renasce como um nietzschiano “Superman” – bom para ele, ruim para o resto das 7 bilhões de almas na Terra.

Naturalmente, Kubrick torce o mundo dos contos de fadas em sua cabeça, e combina livremente gêneros e influências para criar suas histórias mágicas e geniais.

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