Max Ophüls
Kubrick admirou muitos cineastas, mas poucos foram referência para ele. Além dos russos, ele foi influenciado por ninguém mais do que Max Ophüls (que mudou seu nome – Maximillian Oppenheimer – após a imigração para os Estados Unidos). Um cineasta de origem alemã judia de Sarrbrücken conhecido principalmente pelo seu movimento complicado de câmera.
Ophüls ficou fascinado com o movimento da câmera sendo um jovem assistente de Anatole Litvak – um cineasta ucraniano que, antes de Ophüls, foi um grande praticante desta técnica. Ophüls teve 25 destaques, mas nada mais importante do que Letter From an Unknown Woman (1948), La Ronde (1950, Roundabout), La Plaisir (1952, House of Pleasure), The Earings of Madame (1953), e Lola Montès (1955).
Técnicas de câmara e o movimento não foram a única coisa que Kubrick emprestou de Ophüls para produzir um filme. Kubrick também usou valsas como uma tendência estilística em três filmes em particular – Glória Feita de Sangue, 2001, e De Olhos Bem Fechados.
A valsa é uma dança alemã ritualizada, formal, e a música está principalmente associada com a cidade de Viena, na Áustria. Apesar de sua natureza intelectual, a proximidade das máscaras de casal trás uma corrente de tensão sexual, dominância e submissão feito em um ambiente que é controlado e publicamente aceitável. Alguns comparam a um paradoxo. Sociologicamente, é uma maneira de as sociedades evoluírem para moderar as suas frustrações e suprimir os caminhos libidinosos.
1 comentário
Poderia se aprofundar mais, mas Muito Bom!!