Com os prêmios de melhor design de produção, figurino, cabelo e maquiagem, e para fechar, melhor trilha sonora, decidi falar dele: O Grande Hotel Budapeste, o filme foi escrito e dirigido por Wes Anderson. Imagino que os fãs de Wes e do Oscar já tenham assistindo ao filme, mas para os que não assistiram aí vai a sinopse dele: The Grand Budapest Hotel conta a história de Gustave H., o concierge de um lendário hotel na Europa e sua amizade com um jovem funcionário que se converte em seu protegido de confiança. A história fala do roubo e a recuperação de uma importante e valiosa pintura renascentista, a batalha pela enorme fortuna de uma família e os levantamentos lentos e repentinos que transformaram a Europa durante a primeira metade do século XX. Tudo marcado por uma vistoza e um pouco exagerada estética em referente aos anos 30, entre as duas guerras mundiais. Caso queira entender melhor o filme confira a resenha dele aqui.
Diferente do que muitos pensam “O Grande Hotel Budapeste” não existe na vida real, ele é um hotel fictício criado por Anderson, ele teria tentado encontrar a fachada ideal em diversos hotéis antigos pela Europa, mas a solução foi construir uma maquete que reunisse referências da arquitetura clássica. A maquete teria cerca de 1,5 metros de altura e quase 1 metro de profundidade. Uma fachada maravilhosamente simétrica.
O hotel que serviu de inspiração para o diretor teria sido o Grand Hotel Pupp, de arquitetura neo-barroca, em Karlovy Vary, República Tcheca.
As partes internas do hotel teriam sido gravadas em Görlitzer Warenhaus, um edifício clássico no Sudeste da Alemanhã. Este é o filme de Anderson que mais se utilizou o recurso de miniaturas, nem mesmo o trem era um trem de verdade, ele era feito de madeira, papelão, fita adesiva e tinta.
No filme o hotel teve duas versões, uma mais clássica, como prédios do século 19, e outra pós-guerra, com prédios mais cinzentos e frios.
Essa foi a análise arquitetônica do vencedor de 4 prêmios do Oscar, O Grande Hotel Budapeste.
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Até a próxima!
4 Comentários
Ótimo diretor e ótimo filme! (e ótima análise)
Muito obrigada Marcus! Para mais análises como essa continue acompanhando o blog.
Show, Gabi!! Adorei
Obrigada Tinti!!