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    Início»Cinema»Arquitetura no cinema – Aquarius
    Cinema

    Arquitetura no cinema – Aquarius

    Gabriela DreschPor Gabriela Dresch27 de setembro de 20162 Comentários
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    Um longa nacional, com direção de Kleber Mendonça Filho, ambientado no Recife, mais especificamente e na maior parte do tempo em Boa Viagem, local onde somos apresentados à Clara (Sonia Braga). Uma escritora e crítica de música aposentada de 65 anos de idade. Viúva, mãe de três filhos adultos e moradora de um apartamento repleto de cultura, em um edifício chamado Aquarius.

    Nossa protagonista vive em um edifício na Avenida da Boa Viagem, conhecido fora das telas por Edifício Oceania, um dos poucos exemplares da arquitetura multifamiliar que sobraram do século 20 no Recife.

    Uma edificação pequena próxima aos outros prédios da região, construído nos anos 50 possui um pátio interno e devido ao afastamento frontal os apartamentos do térreo tem o privilégio de ter um jardim como o das casas, além disso o prédio trás consigo outras características que não encontramos mais hoje em dia, como a ausência de uma portaria para adentrar o edifício mesmo sendo constituído por 3 blocos residenciais cada um com 18 apartamentos.

    Além do Edifício Oceania local onde se passa grande parte do filme, temos o Restaurante Leite datado de 1882, época na qual os senhores de engenho tinham escravos e o Brasil era governado por Dom Pedro II, a construção é um patrimônio histórico do Recife, o local manteve um ambiente mais aristocrático como possuía antigamente, com talheres de prata e guardanapos de algodão puro.

    Outros ambientes que aparecem no filme com um enquadramento mais aberto são: Brasília Teimosa, o Clube das Pás e o Cemitério de Santo Amaro.

    Na minha humilde opinião, acredito que o filme conseguiu retratar alguns dos maiores problemas arquitetônicos atuais, ou seja, a divergência entre o crescimento populacional, a economia e a preservação de elementos históricos.

    Para concluir esse post gostaria de ressaltar a importância dos edifícios históricos, existem diversas pessoas que como a Clara, no filme, cresceram em um local o qual tem uma certa importância histórica para ela, as vezes, até para a sociedade num geral. Não podemos esquecer nossas origens, todas as formas de arte e cultura devem ser mantidas e conservadas, o passado contribui para o futuro e é com ele que aprendemos e crescemos todos os dias. Protejam a história, seja ela em formato de  filmes, livros, discos, pinturas, esculturas ou edifícios, ela é o nosso maior e mais precioso bem.

    Já assistiram o filme? O que acharam?

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    Gabriela Dresch
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    Aquariana, quase arquiteta e urbanista. Apaixonada por comida e pela junção da arquitetura com a sétima arte. Acredita que as pessoas andam devagar demais e que uma vida bem vivida é uma vida na qual você conhece diversos lugares diferentes, seja pessoalmente ou por meio de filmes e livros.

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    2 Comentários

    1. Elis, sem o Regina. on 30 de setembro de 2016 17:37

      Gente, o filme se passa na zona sul de recife, bem longe de Olinda.

      Reply
      • Gabriela Dresch on 30 de setembro de 2016 18:09

        Olá Elis, agradecemos pelo comentário, realmente me confundi. Já arrumei, obrigada. Volte sempre!!

        Reply

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