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    Cinema

    The Cincinnati Kid – 1965 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda12 de junho de 2024
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    “The Cincinnati Kid” (1965), dirigido por Norman Jewison, é um filme que captura a essência do jogo de pôquer em uma era onde o cinema estava começando a explorar mais profundamente os dramas psicológicos e as tensões internas dos seus personagens. Com uma atuação magistral de Steve McQueen, o filme se destaca como um clássico do gênero, apresentando uma narrativa rica e personagens complexos que se entrelaçam em um jogo de alto risco.

    O Diretor

    Norman Jewison, conhecido por sua versatilidade e habilidade em abordar diversos gêneros, trouxe uma direção firme e sensível a “The Cincinnati Kid”. Antes desse filme, Jewison já havia mostrado seu talento em comédias e dramas, mas foi com “The Cincinnati Kid” que ele consolidou sua reputação como um diretor capaz de capturar a intensidade e a vulnerabilidade humana em situações de alta pressão.

    O Elenco

    Steve McQueen, no papel de Eric Stoner, o Cincinnati Kid, oferece uma performance contida e poderosa. McQueen, com seu carisma inato e presença magnética, encarna perfeitamente o jovem jogador de pôquer em busca de se tornar o melhor. Edward G. Robinson, como o experiente e imponente Lancey Howard, proporciona um contraponto perfeito a McQueen, trazendo uma seriedade e uma profundidade ao filme.

    O elenco de apoio também é notável. Ann-Margret, como a sedutora Melba, entrega uma performance cheia de nuances, enquanto Karl Malden, como Shooter, o amigo e mentor de Stoner, traz uma vulnerabilidade e um senso de moralidade (que pode ser quebrada a qualquer momento) que enriquecem a narrativa. Tuesday Weld, Joan Blondell e Rip Torn completam o elenco com performances memoráveis, cada um contribuindo para a construção de um ambiente tenso e envolvente.

    The Cincinnati Kid

    A História

    A trama gira em torno de Eric Stoner, um jovem jogador de pôquer conhecido como Cincinnati Kid, que está determinado a derrotar Lancey Howard, o atual “Rei” do pôquer. O filme se passa na Nova Orleans da década de 1930, um cenário perfeito que adiciona uma camada de autenticidade e charme à história.

    O clímax do filme é uma maratona de pôquer entre Stoner e Howard, onde não só a habilidade, mas também a coragem, a psicologia e a sorte desempenham papéis cruciais. A partida final é um exemplo primoroso de como construir tensão e drama, com Jewison orquestrando cada movimento com precisão quase cirúrgica.

    “The Cincinnati Kid” explora temas de ambição, honra, sorte e a eterna busca pela excelência. A relação mentor-aprendiz entre Stoner e Shooter, assim como a rivalidade entre Stoner e Howard, são exploradas com profundidade, revelando as complexidades das interações humanas e as pressões que cada personagem enfrenta.

    Visualmente, o filme é um deleite. A cinematografia de Philip H. Lathrop captura a atmosfera das partidas de pôquer com uma autenticidade quase palpável. A edição ágil e a trilha sonora de Lalo Schifrin complementam perfeitamente o ritmo do filme, aumentando a tensão e imergindo o espectador no mundo do pôquer.

    “The Cincinnati Kid” é mais do que um simples filme sobre pôquer; é um estudo de personagens, uma exploração das motivações humanas e um comentário sobre a natureza da competição e da sorte. A direção de Norman Jewison, combinada com as performances excepcionais do elenco, especialmente de Steve McQueen e Edward G. Robinson, fazem deste filme um clássico imperdível.

    Para qualquer amante do cinema, “The Cincinnati Kid” oferece uma experiência rica e envolvente, mostrando como o jogo de pôquer pode ser uma metáfora poderosa para a vida, com todas as suas incertezas, riscos e recompensas.

    8.5 Ótimo

    Clássico atemporal que explora a intensidade do mundo do pôquer através de performances memoráveis e uma direção habilidosa de Norman Jewison. A cinematografia autêntica e a trilha sonora envolvente aumentam a tensão do filme. Em última análise, o filme é uma fascinante meditação sobre a ambição, a sorte e a psicologia do jogo. Imperdível para os amantes do cinema e do drama psicológico.

    • Direção 9
    • Elenco 9
    • Roteiro 8
    • Fotografia 8
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    Lucas Pilatti Miranda
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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