Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook Instagram YouTube
    Canto dos Clássicos
    newsletter
    • Início
    • Resenhas de Filmes
    • Listas
      • Melhores Diretores
      • Filmes de cada país
      • Todas as listas
    • Movimentos
      1. Surrealismo
      2. Neorrealismo Italiano
      3. Montagem Soviética
      4. Nouvelle Vague
      5. Cinema Novo
      6. Expressionismo Alemão
      Featured

      Cinema Novo Brasileiro

      Por Lucas Pilatti Miranda3 de outubro de 2018
      Recent

      Cinema Novo Brasileiro

      3 de outubro de 2018

      Nouvelle Vague

      1 de outubro de 2018

      Montagem Soviética

      28 de junho de 2018
    Canto dos Clássicos
    Início»Cinema»Os Sete Samurais – 1954 (Resenha)
    Cinema

    Os Sete Samurais – 1954 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda27 de junho de 2024
    Facebook Twitter WhatsApp Email
    Envie
    Facebook Twitter WhatsApp Email

    Os Sete Samurais

    Akira Kurosawa já havia apresentado ao cinema algumas obras que o tornaram relevante e chamaram a atenção das grandes produtoras, entre elas “O Anjo Embriagado” (1948), “Rashomon” (1950), “O Idiota” (1951) e “Viver” (1952), mas é praticamente indiscutível que “Os Sete Samurais” (1954) é a sua obra prima, sendo o ápice da produção japonesa e o filme mais caro realizado até aquele momento. Um dos principais exemplares do cinema japonês e também do cinema mundial sem exageros.

    Leia também: 10 filmes de Akira Kurosawa que você precisa assistir

    É sabido que entre Yasujiro Ozu, Hideo Gosha, Kenji Mizoguchi, Yasuzo Masumura e Akira Kurosawa (os grandes e principais diretores japoneses), Akira se destaca como sendo um dos mais “ocidentais”, grande parte de sua filmografia é composta por obras com certo apelo ocidental que muitas vezes não agradou o público japonês, mas em “Os Sete Samurais” o diretor conseguiu entregar um grande presente evidenciando a história do Japão.

    As mais de 3 horas de duração do longa (o que para muitas pessoas pode parecer maçante à primeira vista) é composta por uma história um tanto quanto simples: uma vila feudal japonesa no século XVI que está prestes a ser saqueada por ladrões, perdendo assim toda a produção de alimentos do ano.

    De forma bastante realista e cruel, Kurosawa nos mostra a decadência de uma comunidade em um estado pós-guerra que chega a ser doloroso assistir. Uma pobreza sem igual comandada por uma população totalmente sem esperanças.

    Como já dito, o filme nos apresenta uma vila que está a beira do caos e precisa de uma grande ajuda de samurais para defendê-la do inevitável ataque de bandidos que virão roubar as produções agrícolas. Entretanto, por conta da pobreza imensa, não podem oferecer nada além de comida a esses guerreiros japoneses.

    A difícil tarefa de encontrar samurais dispostos a ajudar essa comunidade logo começa e o primeiro candidato é o velho e experiente Kambei Shimada (interpretado por Takashi Shimura, que já havia trabalhado com Kurosawa em alguns longas como Viver e Rashomon). Ele tem o papel de conquistar novos guerreiros para que juntos possam combater 40 bandidos.

    Valores pessoais e comunitários estão extremamente bem empregados pelos samurais que aceitam colocar sua vida em prol de uma pequena comunidade, sem receber nada em troca, apenas alimentação – ainda que precária. Esse é um dos pontos fortes desse filme, sem contar a delicadeza na construção de certos personagens e a profunda psicologia em cada um deles.

    Kikuchiyo (Toshirô Mifune, um dos grandes companheiros do diretor em grande parte de sua carreira) é um dos personagens mais simbólicos desse filme e um dos mais divertidos da história do cinema. Ele é o último integrante do grupo dos samurais (ainda que não seja verdadeiramente um desses guerreiros). De abobalhado a extremo ajudante, vamos conhecendo a história de Kikuchiyo aos poucos e entendo certas atitudes.

    Por mais que o filme tenha um tom sério e melancólico, certas cenas cômicas ajudam a não ser extremamente pesado. Mas, ainda assim, Os Sete Samurais é uma obra carregada de verdades, com grande apelo social e que possui uma bela composição de técnicas cinematográficas a lá Kurosawa, sem contar a fotografia esplêndida de Asakazu Nakai e a trilha sonora icônica e inesquecível de Fumio Hayasaka que consegue manter a tensão do espectador durante toda a longa filmagem.

    É impossível falar de Os Sete Samurais sem ao menos citar a belíssima cena da batalha final com uma direção exemplar. Ressalto também as corridas de cavalos embaixo de chuva no meio da vila tomada pelo caos que possuem uma realidade imensa e que nos questiona como era possível fazer isso naquela época, mostrando o motivo de Kurosawa ser um dos maiores mestres do cinema de todos os tempos.

    Os Sete Samurais - Akira Kurosawa
    A épica e lendária batalha na chuva

    Leia também: 25 filmes japoneses essenciais que você precisa assistir

    Nota final

    9.0 Incrível

    Não é à toa que persiste nas listas dos maiores filmes de todos os tempos. Uma aula de direção e uma história extremamente cativante com personagens inesquecíveis. Uma lenda do cinema japonês.

    • Direção 10
    • Roteiro 9
    • Elenco 8
    • Trilha Sonora 9
    Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp Email
    Previous ArticleA INFLUÊNCIA DE AKIRA KUROSAWA EM STAR WARS | DROPS CDC
    Next Article Psicologia no Cinema: quando a mente humana se torna protagonista
    Lucas Pilatti Miranda
    • Facebook
    • Instagram

    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

    Postagens Relacionadas

    David Cronenberg: Surrealismo e Horror Corporal

    29 de março de 2025

    50 anos de um verdadeiro clássico: “Um estranho no ninho” (1975)

    28 de março de 2025
    9.5

    Protegido: A Paixão de Joana d’Arc – 1928 (Resenha)

    28 de fevereiro de 2025

    Psicologia no Cinema: quando a mente humana se torna protagonista

    26 de fevereiro de 2025
    Deixe um comentário Cancel Reply

    • Facebook 208.5K
    • Instagram 11.6K
    • YouTube 17.5K
    • TikTok
    Canto dos Clássicos
    Facebook Instagram YouTube
    © 2025 Canto dos Clássicos | Todas as imagens aqui contidas são marcas registradas dos seus respectivos proprietários. Polítca de Privacidade.

    Clique acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.