Ingmar Bergman, ícone do existencialismo cinematográfico.
Ingmar Bergman foi um grande (se não o maior) diretor de cinema que já existiu. Pode parecer exagero, de certa forma, afirmar algo assim, isso vai muito do gosto de cada pessoa, cada espectador. Mas é indiscutível a precisão de Bergman em fazer uma obra de arte tão simbólica como as que ele fez.
“Filmes são sonhos, filmes são música. Nenhuma arte passa a nossa consciência na forma como o filme passa e vai diretamente para os nossos sentimentos, no fundo escuro das salas das nossas almas.”
– Ingmar Bergman
Um cinema tão filosófico, existencial e profundo que marca cada novo visitante que o assiste. Não há como não sentir um impacto no final de qualquer uma de suas películas, a força é tão grande que nos marca para sempre.
Então, se você já conhece um pouco e quer se aprofundar no cinema dessa figura tão especial para a sétima arte, ou se ainda não conhece e quer adentrar nesse universo tão vasto, trouxemos 10 filmes essenciais do diretor.
Conheça os 10 melhores filmes de Ingmar Bergman na nossa opinião.
Morangos Silvestres (1957)
O velho professor Isak Borg viaja de carro para uma universidade para receber uma homenagem. No caminho, depara-se com estranhos e parentes, o que faz ele reviver velhos momentos de sua vida e tentar descobrir o significado de estranhos sonhos que vinha tendo.
O Sétimo Selo (1957)
Antonius Block retorna das cruzadas e encontra sua vila destruída pela peste negra. Depois disso passa a refletir sobre o sentido da vida, mas a Morte (Bengt Ekerot) aparece para levá-lo. Porém, Block se recusa a morrer sem ter entendido o sentido da vida e propõe um jogo de Xadrez, onde se ele ganhar continua a viver. E a Morte continua a persegui-lo enquanto viaja pela Suécia medieval.
A Fonte da Donzela (1960)
Voltando ao mundo de O Sétimo Selo, conhecemos a história de uma menina, de pais cristãos fervorosos, que é estuprada por dois pastores. Esses, sem saber, acabam pedindo abrigo na casa dos pais da menina.
Através de um Espelho (1961)
Karin (Harriet Andersson) é uma mulher que começa a ter crises familiares por causa de sua loucura, durante umas férias em uma longínqua ilha. Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Luz de Inverno (1963)
Um dos representantes da importante Trilogia do Silêncio de Bergman, conheça a história do pescador que vai buscar ajuda de um pastor quando descobre que a China tem uma bomba atômica e pretende usá-la. Só que o pastor, também temendo a crise nuclear, passa por uma séria crise de fé e teme não poder ajudá-lo.
Persona – Quando Duas Mulheres Pecam (1966)
Alma, uma enfermeira, deve cuidar de Elisabeth Vogler, uma atriz que está com a saúde muito boa, mas se recusa a falar de qualquer jeito. Com a convivência, Alma fala a Elisabeth o tempo todo, inclusive sobre alguns de seus segredos, nunca recebendo resposta. Logo Alma percebe que sua personalidade está sendo submergida na pessoa de Elisabeth.
Gritos e Sussurros (1972)
Mulher extremamente enferma recebe a visita de duas irmãs, que chegam para ajudar a criada a cuidar dela. Durante essa convivência, algumas verdades e raivas passadas irão vir a tona. Oscar de Melhor Fotografia.
Cenas de um Casamento (1973)
O casamento de Marianne e Johan parece perfeito. Quando, por causa de outra mulher, Johan abandona Marianne, eles começam a viver um inferno conjugal, revelando os seus verdadeiros sentimentos.
Sonata de Outono (1978)
Depois de ser uma mãe negligente por anos, a famosa pianista Charlotte visita sua filha Eva em sua casa, onde descobre que Helena, outra filha sua, mentalmente deficiente, também lá mora. Aos poucos a tensão entre Charlotte e Eva vai crescendo.
Fanny & Alexander (1982)
Suécia, início do século XX. Fanny e Alexander, duas crianças de uma família burguesa, têm suas vidas alteradas radicalmente quando o pai morre e, pouco tempo depois, a mãe se casa com o bispo da cidade, um homem rigoroso e cruel.
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2 Comentários
Esqueceu dizer que o Bergman entendia tudo de mulheres. Casou com uma das mais bonitas, filmou outras, enfim, se não fosse um grande cineasta poderia ser reconhecido como grande esteticista. Vai ser bonita lá nos cafundó de Judas essa Ingrid.
meu diretor preferido.