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    Cinema

    Os Oito Odiados – 2015 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda18 de janeiro de 2016
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    Tarantino não deixou a desejar novamente. Dessa vez, ele foi ainda mais além quando decidiu não fazer um filme nos 35mm convencionais, afinal, todo aquele ambiente maravilhoso das locações mereciam mais do que isso. Os Oito Odiados foi gravado em 70mm, isso é, um filme com maior amplitude e muito mais qualidade visual, o resultado? Incrível.

    Se você ainda não entendeu direito o que é esse esquema de 70mm, segue uma imagem que traz uma comparação:70mmTodos sabemos que Taranta é um amante do cinema. Sua cinefilia vai além do comum, ele conhece o cinema como nós conhecemos nós mesmos. A cada filme, uma referência, a cada diálogo, uma homenagem e assim foi construída toda uma carreira que é de dar inveja a qualquer cineasta. Em Os Oito Odiados não é diferente, o título, por exemplo, lembra os dois lendários westerns Sete Homens e um Destino (1960) e Os Doze Condenados (1967).

    O cineasta repete as parcerias com Samuel L. Jackson, Tim Roth e Kurt Russell. Escreveu os personagens já pensando em atores específicos para interpretá-los. “Com exceção de Jennifer Jason Leigh, eu já tinha escolhido todos os outros atores”, afirmou Tarantino. “Não é qualquer ator que possui o tipo de humor ideal para atuar nos meus filmes.”

    O faroeste traz a história de uma diligência contendo vários passageiros, que são impedidos de continuar viagem por causa de uma nevasca. Logo, eles são vítimas de um ataque de caçadores de recompensas e outros criminosos.

    Com essa sinopse meia boca, você não consegue ter noção da grandiosidade do filme, eu já li diversas críticas falando que por ter 3 horas, Os Oito Odiados é um filme cansativo e com muitos diálogos desnecessários. Mas eu penso diferente, primeiro que em nenhum momento eu achei um filme cansativo, pelo contrário, é instigante até o último momento. Segundo que são os diálogos que contam a história, e além disso, são completamente bem elaborados dentro de cada cena para trazer a atmosfera que o filme tem.

    Você já assistiu O Anjo Exterminador? É um clássico do surrealismo proposto por Luiz Buñuel (Um Cão Andaluz). Nesse filme, Buñuel despe a sociedade aristocrata, onde ricos personagens se vêem presos numa das salas de uma mansão após um jantar formal. Temos outros filmes que seguem essa receita de confinar personagens em uma sala enquanto um mistério vai sendo aos poucos revelado, “Festim Diabólico” (1948), e “12 Homens e uma Sentença” (1957) são bons exemplos disso, sem contar um dos grandes sucessos do próprio Tarantino, “Cães de Aluguel” (1992). Será que o diretor resolveu repetir a fórmula para garantir sucesso? Talvez sim, talvez não, o importante é que deu certo e ficou fantástico.

    Bom, o que falar da fotografia de Os Oito Odiados? Ela é esplêndida e, nesse momento, nós percebemos a importância dos 70mm para cada cena, principalmente no início do filme que mostra com louvor o estado de Wyoming nos Estados Unidos. A paleta azulada chega a nos deixar com frio dentro do cinema e a transição desse azul para o amarelo queimado dentro do “Armarinho de Minnie” cumpre com o papel de nos confortar ao lado de uma lareira. É incrível esse poder que o cinema tem, vocês não acham?

    Outro ponto importante, que vale lembrar aqui, é a narrativa de Os Oito Odiados. O modo como o filme foi retratado chama a atenção, por mais infantil que possa parecer. A divisão em capítulos trouxe um ar ainda mais cômico para a história, sem contar os títulos que, além de inteligentes, são divertidos tanto quanto os diálogos.

    A montagem de cada cena, os efeitos de câmera, a trilha sonora… tudo nesse filme se encaixa da forma mais correta possível. Como não se apaixonar pela cena do violão? Como não ficar preso pelo suspense até o mistério ser revelado? É um filme para ver mais de uma vez, com certeza. Desculpe-me os haters, mas Tarantino acertou, de novo.

    https://www.youtube.com/watch?v=X77jUwnzEJk

    8.8 Ótimo

    Só pelo fato de ser mais uma assinatura de Quentin Tarantino já merece ser assistido, agora, se isso ainda não te convence, acredite que a experiência dos 70mm e a qualidade das cenas vai te surpreender.

    • IMDb 8.1
    • Roteiro 8.5
    • Elenco 9
    • Fotografia 9.5
    • Trilha Sonora 9
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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