Mais uma vez, o Canto dos Clássicos se junta ao seu público para realizar uma postagem em conjunto. Dessa vez, a pauta foi “Qual é o melhor filme dos anos 60?”. No Facebook, o pessoal comentou bastante e aqui estão os mais citados.
Se você acha que faltou algum, não deixe de comentar para incluirmos na lista.
Acossado – 1960 (Jean-Luc Godard)
Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) é um bandido e predador sexual que mata um policial antes de seguir para Paris. Chegando na capital francesa, ele se esconde na casa de uma mulher, que passa a querer engravidar dele. Quando perde a consciência e comete alguns pequenos delitos, o rapaz abre a porta para os policiais o acharem e darem início a sua perseguição final.
Psicose – 1960 (Alfred Hitchcock)
Depois de furtar 40 mil dólares na imobiliária onde trabalha, Marion (Janet Leigh) foge e acaba tendo que passar a noite em um motel na beira da estrada, mas não sabe que o lugar guarda segredos assustadores.
8 1/2 “Oito e Meio” – 1963 (Federico Fellini)
Prestes a rodar sua próxima obra, o cineasta Guido Anselmi (Marcello Mastroianni) ainda não tem ideia de como será o filme. Mergulhado em uma falta de criatividade e pressionado pelo produtor, pela mulher, pela amante e pelos amigos, ele se interna em uma estação de águas e passa a misturar o passado com o presente, ficção com realidade.
2001: Uma Odisséia no Espaço – 1968 (Stanley Kubrick)
Desde a “Aurora do Homem” (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada para Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle.
O Bebe de Rosemary – 1969 (Roman Polanski)
Um jovem casal, Rosemarey (Mia Farrow) e Guy Woodhouse (John Cassavetes), se muda para um prédio habitado por estranhas pessoas, onde coisas bizarras acontecem. Quando ela engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê o seu marido se envolver com os vizinhos, uma seita de bruxas que quer que ela dê luz ao Filho das Trevas.
Quando Duas Mulheres Pecam | Persona – 1966 (Ingmar Bergman)
Alma, uma enfermeira, deve cuidar de Elisabeth Vogler, uma atriz que está com a saúde muito boa, mas se recusa a falar de qualquer jeito. Com a convivência, Alma fala a Elisabeth o tempo todo, inclusive sobre alguns de seus segredos, nunca recebendo resposta. Logo Alma percebe que sua personalidade está sendo submergida na pessoa de Elisabeth.
Os Pássaros – 1963 (Alfred Hitchcock)
Melanie Daniels (Tippi Hedren) é uma bela e rica socialite que sempre vai atrás do que quer. Um dia ela conhece o advogado Mitch Brenner (Rod Taylor) em um pet shop e fica interessada nele. Após o encontro ela decide procurá-lo. Ela dirige por uma hora até a pacata cidade de Bodega Bay, na Califórnia, onde Mitch costuma passar os finais de semana. Entretanto, Melaine só não sabia que iria vivenciar algo assustador: milhares de pássaros se instalaram na localidade e começam a atacar as pessoas.
Doutor Jivago – 1965 (David Lean)
Ambientado antes e durante a Revolução Bolchevique na Rússia, mostra a história do doutor Yury Zhivago (Omar Sharif), que em plena guerra se viu apaixonado pela bela Lara Antipova (Julie Christie), o amor impossível que move toda a história. Baseado na obra de Boris Pasternak, o filme foi vencedor de 5 Oscar, incluindo Fotografia e Roteiro Adaptado.
Planeta dos Macacos – 1968 (Franklin J. Schaffner)
George Taylor (Charlton Heston), um astronauta americano, viaja por séculos em estado de hibernação. Ao acordar, ele e seus companheiros se vêem em um planeta dominado por macacos, no qual os humanos são tratados como escravos e nem mesmo tem o direito de expressão.
Sob o Domínio do Mal – 1963 (John Frankenheimer)
Após retornar como herói da Guerra da Coréia, Raymond Shaw (Laurence Harvey) e seu pelotão não conseguem se lembrar direito o que aconteceu para ele ter recebido tal condecoração. Bennett Marco (Frank Sinatra) e um outro soldado, que faziam parte do pelotão, começam a ter pesadelos horríveis sobre alguns acontecimentos vividos durante a guerra. Marco então pesquisa sobre a vida atual de Shaw, e descobre que segredos horríveis podem estar guardados sob a memória perdida, inclusive de que Shaw pode estar sendo manipulado pelos seus inimigos através de uma perigosa lavagem cerebral.
Easy Rider – 1969 (Dennis Hopper)
Wyatt (Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper) são motoqueiros que viajam pelo sul dos Estados Unidos. Após levarem drogas do México até Los Angeles, eles as negociam com um homem em um Rolls-Royce. Com o dinheiro, a dupla parte rumo ao leste, na esperança de chegar a Nova Orleans a tempo para o Mardi Grass, um dos Carnavais mais famosos em todo o planeta.
Por Um Punhado de Dólares – 1964 (Sergio Leone)
Um pistoleiro sem nome (Clint Eastwood) chega em San Miguel, uma cidade no México que faz fronteira com os Estados Unidos. O lugar está em guerra, dividido entre duas facções poderosas, os Baxters e os Rojos, e ambas querem o apoio do pistoleiro. Para ganhar dinheiro, ele aceita as duas propostas e passa a trabalhar para as gangues rivais.
Três Homens em Conflito – 1966 (Sergio Leone)
Três homens – o “Bom”, o “Mau” e o “Feio” – estão atrás de um tesouro escondido em um cemitério. Cada um deles conhece apenas uma parte da sua localização, o que faz com que eles tenham que se unir. O problema é que nenhum deles está disposto a dividir o que encontrarem.
Era uma Vez no Oeste – 1968 (Sergio Leone)
Em virtude das terras que possuía serem futuramente a rota da estrada de ferro, um pai e todos os filhos são brutalmente assassinados por um matador profissional. Entretanto, ninguém sabia que ele, viúvo há seis anos, tinha se casado com um prostituta de Nova Orleans, que passa ser a dona do local e recebe a proteção de um hábil atirador, que tem contas a ajustar com o frio matador.
Viver a Vida – 1962 (Jean-Luc Godard)
Filme dividido em 12 quadros, com episódios desconexos. A jovem Nana (Anna Karina) abandona marido e filho para buscar uma carreira como atriz. Durante um período ela tenta ganhar dinheiro vendendo discos em uma loja, mas como não consegue o suficiente para sua sobrevivência, acaba recorrendo à prostituição. Após se apaixonar outra vez, Nana começa a repensar sua vida.
O Que Aconteceu com Baby Jane? – 1962 (Robert Aldrich)
Numa mansão de Hollywood vivem Jane Hudson (Bette Davis) e sua irmã Blanche (Joan Crawford). Jane foi uma famosa atriz-mirim e hoje vive em decadência. Blanche é obrigada a suportá-la por estar em uma cadeira de rodas por conta de um acidente trágico. Ambas convivem de forma triste uma vida de mágoas, ressentimentos e inveja – principalmente Baby Jane, que não aceita o fato de não ser mais um sucesso.
A Noite dos Mortos-Vivos – 1968 (George A. Romero)
Um satélite com radiação extra-terrestre acaba provocando a volta à vida das pessoas recém mortas na Terra. Um grupo de pessoas, então, acaba se abrigando em uma casa isolada, tentando escapar dos comedores de gente enquanto esperam o resgate em uma noite infernal.
A Doce Vida – 1960 (Federico Fellini)
Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) é um repórter de um jornal sensacionalista que passa a questionar sua vida quando conhece uma linda atriz de Hollywood. Vencedor do Oscar de Melhor Figurino em Preto e Branco e a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
A Primeira Noite de um Homem – 1967 (Mike Nichols)
Após se formar na faculdade, Benjamin Braddock (Dustin Hoffman) retorna para casa. Indeciso quanto ao seu futuro, ele acaba sendo seduzido pela Sra. Robinson (Anne Bancroft), uma amiga de seus pais. A relação se complica ainda mais quando o rapaz se apaixona pela filha dela, Elaine (Katharine Ross).
Spartacus – 1960 (Stanley Kubrick)
Spartacus, nascido e criado escravo, é vendido para um treinador de gladiadores para disputar duelos mortais. Rebelde, consegue formar um grupo e libertar-se, tornando-se líder dos escravos e trazendo problemas para Roma.
A Noviça Rebelde – 1965 (Robert Wise)
No final da década de 1930, na Áustria, quando o pesadelo nazista estava prestes a se instaurar no país, uma noviça (Julie Andrews) que vive em um convento mas não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp (Christopher Plummer), que tem sete filhos, é viúvo e os educa como se fizessem parte de um regimento. Sua chegada modifica drasticamente o padrão da família, trazendo alegria novamente ao lar e conquistando o carinho e o respeito das crianças. Mas ela termina se apaixonando pelo capitão, que está comprometido com uma rica baronesa.