Todos sabem que logo logo (17 de Dezembro de 2015) chega aos nossos cinemas um dos filmes mais aguardados da década: Star Wars Eposódio VII – O Despertar da Força. Pensando nisso, nós do Canto dos Clássicos resolvemos trazer para vocês, leitores, uma série de postagens sobre esse universo fantástico. Todos esses artigos foram baseados em duas revistas da Editora Abril (Mundo Estranho Edição 1172-A e Super Interessante Edição 65-A de outubro de 2015). Prepare-se para entrar nesse universo e ficar ainda mais ansioso para a estreia do próximo filme.
George Lucas criou o complexo roteiro intergaláctico na década de 1970. Para isso, baseou-se principalmente nos filmes do grande diretor japonês Akira Kurosawa (1910-1998): transformou histórias de samurais em aventuras espaciais. Não é à toa que uma das marcas da série é a luta de espadas – ou, no caso, de sabres de luz – e que o modelo do capacete de Darth Vader é parecido com o de um samurai.
A Fortaleza Escondida (1958), do diretor japonês, foi grande inspiração para o Episódio IV – Uma Nova Esperança. Na trama , um guerreiro e uma princesa são perseguidos por um exército hostil. Lucas escreveu os seis roteiros de uma vez. Fez a proposta para o estúdio 20th Century Fox, mesmo prevendo que receberia “não” – o que realmente aconteceu. Optou por gravar os três últimos, pois achava que o público da época se identificaria mais com eles.
Estouro de Bilheteria
Nas vésperas da estreia de Uma Nova Esperança, Lucas estava – quem diria – desesperançoso. Ele acreditava que o filme seria um fracasso. “Mostrei o roteiro a todos os meus amigos. Eles disseram ‘Coitado do George'”, contou em entrevista a Stephen Colbert, apresentador do Late Show, durante o Festival de Tribeca de 2015. Segundo ele, o único que acreditou no projeto foi o seu parceiro, Steven Spielberg. “Ele disse: ‘Esse vai ser o maior filme de todos os tempos!’ E aí nossos outros amigos olharam para ele e disseram ‘Coitado do Steven'”, lembrou.
A negatividade era tanta que, na época da première do filme, Lucas viajou para o Havaí para ficar longe das críticas. Porém, recebeu uma ligação de Alan Ladd Jr., então presidente da Fox. “É um sucesso fantástico em todos os jornais! As filas das bilheterias estão dando a volta no quarteirão!”, exclamou. Lucas afirma que, ainda assim, continuava pessimista. “Eu disse: ‘Ficção científica sempre tem fãs. Espere umas duas semanas para ver como o filme estará. “
O sucesso, porém, não parou na histeria do lançamento. Uma Nova Esperança arrecadou US$ 775 milhões no mundo todo – número estrondoso para a época. Foi também a primeira ficção científica a ser indicada ao Oscar de melhor filme. Era o aval para que Lucas trabalhasse nas continuações. A carreira dele foi quase toda construída sobre Star Wars, que virou uma franquia bilionária.
Sabendo que seu auge já passara, o cineasta vendeu, em 2012, sua empresa Lucas film para a Disney por mais de US$ 4 bilhões. O estúdio logo anunciou uma nova trilogia da saga.
Quem diria que Star Wars receberia um “NÃO” logo de cara e que o próprio Lucas já foi desesperançoso com sua criação? Uma das lições mais clichês, mas ainda MUITO pertinente, que podemos tirar com isso: nunca desista dos seus sonhos, objetivos e, principalmente, de sua própria capacidade. Nem tudo acontece da forma que queremos, mas certamente temos que seguir em frente. Vai que dá boa. haha O que vocês acham?
Fonte | Mundo Estranho – Tudo o que você precisa saber sobre Star Wars