Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook Instagram YouTube
    Canto dos Clássicos
    newsletter
    • Início
    • Resenhas de Filmes
    • Listas
      • Melhores Diretores
      • Filmes de cada país
      • Todas as listas
    • Movimentos
      1. Surrealismo
      2. Neorrealismo Italiano
      3. Montagem Soviética
      4. Nouvelle Vague
      5. Cinema Novo
      6. Expressionismo Alemão
      Featured

      Cinema Novo Brasileiro

      Por Lucas Pilatti Miranda3 de outubro de 2018
      Recent

      Cinema Novo Brasileiro

      3 de outubro de 2018

      Nouvelle Vague

      1 de outubro de 2018

      Montagem Soviética

      28 de junho de 2018
    Canto dos Clássicos
    Início»Cinema»As Finanças do Grão-Duque – 1924 (Resenha)
    Cinema

    As Finanças do Grão-Duque – 1924 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda9 de junho de 2017
    Facebook Twitter WhatsApp Email
    Envie
    Facebook Twitter WhatsApp Email

    É sempre interessante – e importante – conhecer e prestigiar obras menos desconhecidas de cineastas famosos. Muitas vezes (ou quase sempre) acabamos nos surpreendendo e conhecendo um outro lado totalmente diferente daquele que já conhecíamos. Isso acontece com muitos diretores como Alfred Hitchcock e seu “Um Casal do Barulho (1941)”, obra de comédia e romance. Ou então, o drama “Casamento ou Luxo (1923)” dirigido por Charles Chaplin.

    Não soa estranho Hitchcock dirigindo uma comédia e Chaplin um drama em que não aparece como ator? Essa é a reflexão que colocamos aqui, nem tudo é só aquilo que conhecemos. F. W. Murnau, diretor alemão consagrado por grandes clássicos do cinema e ícone do movimento expressionista alemão está nesse grupo.

    Ao pensar em Murnau, o que vem à nossa mente? Fantasia, horror, macabro. Isso por que não nos aprofundamos em sua filmografia completa (ou aquilo que sobrou dela). O reflexivo “Caminhada Noite Adentro” de 1921, filme mais antigo do diretor que está intacto graças as remasterizações do Museu de Cinema de Munique é um exemplo disso, assim como As Finanças do Grão-Duque, de 1924, obra tema deste artigo.

    Tive a oportunidade de assistí-lo no cinema, durante o Festival 6º Olhar de Cinema de Curitiba e posso dizer que a sensação foi incrível. Não somente pelo filme, mas sim pela atmosfera de uma sala quase cheia de pessoas para prestigiar uma obra de quase 100 anos, não parece incrível? E é.

    As Finanças do Grão-Duque tem um humor sutil, sendo uma verdadeira e simbólica crítica ao capitalismo. Dividido em 6 partes, que se iniciam com uma breve descrição do que irá acontecer, o filme mostra a vida de Grão-Duque (Harry Liedtke) – governante de Abacco – e suas dívidas que não param de crescer.

    Desde o princípio, sentimos certa confiança no personagem e isso se desenvolve num carisma muito grande até o final do filme. O sujeito recebe uma proposta milionária para vender suas terras e acabar de vez com suas dívidas, mas nega sem pensar duas vezes ao saber o motivo do interesse do empresário, que descobriu um ponto de extração de enxofre próximo dali.

    O Grão-Duque se recusa a vendar as terras ao imaginar a desgraça que poderia ocorrer na vida de seus servos e, por isso, o senhor empresário interessado no local resolve começar uma vingança para tomar o poder e conseguir aquilo que queria: dinheiro.

    Mas a luz no fim do túnel é uma carta da Duquesa russa que demonstra suas intenções em casar com o Duque, após descobrir este ato de bondade em preferir a saúde dos servos do que o dinheiro que salvaria sua vida.

    Essa é apenas a ponta do iceberg, uma vez que nos deparamos com outros personagens secundários que acabam vez ou outra tomando a cena, como o professor (Alfred Abel) interessado sempre em sair por cima uma vez que entende dos negócios. Personagem muito bem trabalhado por Murnau, uma vez que entre idas e vindas, finaliza como um bom sujeito, ao contrário do que o espectador imagina.

    Certamente não está entre os melhores filmes do diretor alemão, mas com certeza é uma obra que vale a pena. Longe de ser cansativa, ela nos leva a conhecer o outro lado do cineasta.

    6.7 Bom

    Filme divertidamente curioso que nos transporta para as questões financeiras do início do século 20. Por mais ficção que possa parecer, temos uma reflexão que podemos trazer para os dias de hoje: Será que o poder corrompe todo mundo?

    • IMDb 6.6
    • Roteiro 6
    • Elenco 8
    • Fotografia 6
    • Trilha Sonora 7
    Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp Email
    Previous ArticleA Família – 2017 (Resenha)
    Next Article História da Noite – 1979 (Resenha)
    Lucas Pilatti Miranda
    • Facebook
    • Instagram

    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

    Postagens Relacionadas

    David Cronenberg: Surrealismo e Horror Corporal

    29 de março de 2025

    50 anos de um verdadeiro clássico: “Um estranho no ninho” (1975)

    28 de março de 2025
    9.5

    Protegido: A Paixão de Joana d’Arc – 1928 (Resenha)

    28 de fevereiro de 2025

    Psicologia no Cinema: quando a mente humana se torna protagonista

    26 de fevereiro de 2025
    Deixe um comentário Cancel Reply

    • Facebook 208.5K
    • Instagram 11.6K
    • YouTube 17.5K
    • TikTok
    Canto dos Clássicos
    Facebook Instagram YouTube
    © 2025 Canto dos Clássicos | Todas as imagens aqui contidas são marcas registradas dos seus respectivos proprietários. Polítca de Privacidade.

    Clique acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.