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    Cinema

    A sociedade no cinema

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda19 de setembro de 2019
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    sociedade no cinema
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    A história do cinema – A sociedade no cinema

    A quebra da bolsa de Nova York em outubro de 1929 gerou uma crise absurda de desemprego nos Estados Unidos, resultando na Grande Depressão, um momento economicamente muito delicado e assustador. Consequentemente, o cinema virou uma especie de refúgio para os espectadores que queriam voltar a ver sofisticação, luxo, conforto e esperança.

    O longa “Grande Hotel” (1932), dirigido por Edmund Goulding, é conhecido como o primeiro filme com elenco composto completamente por estrelas de Hollywood. Entre elas estão Greta Garbo, Joan Crawford, Jean Hersholt, John Barrymore, Lionel Barrymore, Lewis Stone entre outros.

    Inspirado no romance “Menschen in Hotel” escrito por Vikki Baum, o filme conta história de várias personagens que transitaram pelo Grande Hotel, situado em Berlim. Não fez por menos: foi um sucesso de público e chegou a ganhar o Oscar de Melhor Filme no ano seguinte, confirmando que era isso que o público precisava, um escape para a realidade econômica do país.

    "Grande Hotel" (1932), dirigido por Edmund Goulding
    Grande Hotel (1932), de Edmund Goulding

    Outro exemplo que não fica por baixo, é a comédia romântica “Ladrão de Alcova” (1932), dirigido pelo consagrado Ernst Lubitsch, conhecido por grandes obras como Ninotchka (1939), Ser ou Não Ser (1942), O Diabo Disse Não (1943) e muitos outros.

    Ladrão de Alcova foi um filme que trouxe uma sofisticação diferenciada para a comédia romântica, nas palavras de Philip Kemp, no seu livro “Tudo sobre Cinema”: esta criação exuberantemente amoral, no entanto, tem pouco em comum com a maioria dos filmes do gênero. Isso porque, ao subverter o habitat e o linguajar do amor, Lubitsch elimina o sentimentalismo em favor do desejo furtivo.

    Já em Cidadão Kane, o público pôde adentrar na vida do magnata William Randolph Hearst, criador de uma enorme rede de jornais que influenciou toda a indústria do jornalismo nos Estados Unidos. Sendo o filme de estreia do talentoso Orson Welles como diretor e sua obra principal, considerada um dos melhores filmes de todos os tempos por diversos críticos e diretores.

    Welles foi feliz em criar e combinar diversas técnicas cinematográficas em um único lugar. Inovou como nunca ninguém havia feito antes e, mesmo assim, o seu filme teve uma première precária, afinal, ele mostrou – mesmo que indiretamente – a história de um poderoso e influenciador da época. William Randolph Hearst se reconheceu como Charles Foster Kane e decidiu sabotar o lançamento do filme.

    Mas não foi apenas com histórias luxuosas de poderosos que Hollywood mostrou a sociedade. As grandes produtoras foram percebendo que era possível mostrar, também, o lado obscuro dos americanos. Um grande exemplo de como o cinema podia estudar e criticar uma sociedade controlada por um sistema penal extremamente cruel, é o filme “O Fugitivo” (1932), dirigido por Mervyn LeRoy.

    Baseado inicialmente em um artigo autobiográfico escrito por Robert Elliott Burns, o filme conta a história de James Allen, vivido pelo talentosíssimo Paul Muni, vencedor do Oscar por A História de Louis Pasteur (1936). Após o final da Primeira Guerra Mundial, James fica desempregado e acaba sendo preso injustamente, perseguido e torturado por guardas sádicos.

    O Fugitivo (1932)
    O Fugitivo (1932), de Mervyn LeRoy

    Outro diretor de extrema importância para a história do cinema americano – e também mundial – que também soube retratar muito bem a sociedade nas grandes telas, foi Frank Capra. Seus filmes repletos de temáticas sociais são um prato cheio para quem tem interesse em se aprofundar na essência humana e olhar para dentro da alma.

    Capra conseguia, junto de seus personagens heróicos, convencer os espectadores de que eles estavam vendo a si próprios, ou seja, suas forças e fraquezas, seus sonhos e seus valores, tudo representado nas telas e esse era o grande sucesso do diretor segundo o historiador americano especializado na história do cinema Robert Sklar.

    Um ótimo exemplo é Jefferson Smith (James Stewart), personagem do incrível A Mulher Faz o Homem, de 1939. Um homem comum com força de vontade para atacar de frente o sistema político dos Estados Unidos e suas diversas corrupções, como um grito de liberdade que diz: nós somos poucos, mas podemos. Talvez fosse isso que a sociedade americana da época precisasse assistir e Capra conseguia, sempre, mostrar como nós podemos ser fortes.

    A Mulher Faz o Homem (1939), Frank Capra

    E você, lembra de mais algum filme que tentou representar a sociedade nas telas do cinema? Conta pra gente.

    Referência Bibliográfica: Livro Tudo Sobre Cinema, de Philip Kemp, lançado no Brasil pela editora Sextante.

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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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