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    Cinema

    Roma, Cidade Aberta – 1945 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda9 de abril de 20202 Comentários
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    O período pós-guerra foi extremamente avassalador, levando uma série de enfermidades para a sociedade de diversos países que ficaram completamente desolados. Na Itália, por exemplo, os cineastas resolveram retratar isso no cinema, criando assim um dos movimentos cinematográficos mais simbólicos de toda a história do cinema, o Neorrealismo Italiano. Em “Roma, Cidade Aberta” de 1945 e dirigido por Roberto Rossellini encontramos o ápice desse período.

    Leia também: Neorrealismo Italiano

    Diversos diretores italianos se reuniram para criar esse movimento logo após a destruição do maior estúdio de Roma, o Cinecittà. A ideia era – mesmo sem equipamentos, locações próprias e atuações profissionais – realizar obras cinematográficas retratando a realidade de uma Itália completamente destruída, com altíssimo índice de desemprego e, obviamente, pobreza.

    Esses filmes carregam um enorme apelo emocional, uma vez que mostram com exatidão a sociedade naquele período e, mesmo que Vittorio de Sica seja um dos mais lembrados com sua obra máxima “Ladrões de Bicicleta” (1948), foi Roberto Rossellini que realizou o mais impactante retrato do monopólio alemão sobre a destruída Itália 3 anos antes com Roma, Cidade Aberta, ou, se preferir, Roma città aperta.

    Leia também: Ladrões de Bicicletas – 1948 (Resenha)

    Roma Cidade Aberta Pina
    Anna Magnani como Pina em uma das cenas mais marcantes do cinema.

    “Um dos momentos mais altos da história do cinema”

    – Martin Scorsese

    Ainda que o filme de Rossellini conte com atuações profissionais, algo não tão comum para o movimento, a história e sua estética pessimista criam um grande retrato da época de forma a absorver como uma esponja as mazelas de um povo reprimido e sem esperança alguma. Nem mesmo as crianças escapavam dessa realidade.

    O filme tem como premissa contar a história de um dos líderes da resistência italiana, Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), que é procurado pelos nazistas. Giorgio pretende entregar um milhão de liras para seus compatriotas.

    Mas a profundidade de sua narrativa vai muito além ao nos apresentar dois personagens ícones da película: o padre Don Pietro Pellegrini, com uma interpretação fenomenal de Aldo Fabrizi e a incrível Pina, mulher grávida prestes a casar, uma das personagens femininas mais fortes da história do cinema, interpretada com maestria por Anna Magnani, um de seus principais trabalhos. A atriz voltaria a trabalhar com o diretor em “Amor” (1948).

    Roma Cidade Aberta Padre
    Aldo Fabrizi, intepredando o padre Don Pietro Pellegrini em um dos pontos mais altos da película.

    Um marco e, evidentemente, um grande manifesto do cinema italiano, Roma, Cidade Aberta apresenta críticas sobre o governo fascista de forma a expor, também, personagens corrompidos e vendidos. Gritando, de certa forma, que ninguém estava imune: ou ajudava, ou morria. Com essa perspectiva, Roberto Rossellini conseguiu, também, criar um dos maiores heróis do cinema italiano, mostrando a coragem de Giorgio Manfred disposto a morrer por seus ideais.

    Merece ser apreciado, por mais dura que seja sua mensagem, por qualquer um que pretenda conhecer o cinema como expressão artística da história e seus lados sombrios.

    Leia também: 10 filmes essenciais do Neorrealismo Italiano

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    8.9 Incrível

    O retrato máximo do Neorrealismo Italiano. Emocionante, pesado e extremamente sincero. Necessário para conhecer um período triste da Itália pós-guerra.

    • Direção 9.5
    • Roteiro 8
    • Elenco 9
    • Fotografia 9
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    Lucas Pilatti Miranda
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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    2 Comentários

    1. Marcos Vinicius on 20 de maio de 2020 13:45

      Ótima resenha! O neorrealismo foi um marco na história do cinema, grandes produções foram feitas com poucos recursos. Uma obra-prima, sem dúvidas!

      Reply
      • Lucas Pilatti Miranda on 9 de maio de 2022 15:41

        Obrigado!

        Reply
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