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    Início»Cinema»Túmulo dos Vagalumes – 1988 (Resenha)
    Cinema

    Túmulo dos Vagalumes – 1988 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda8 de junho de 2016
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    A cada animação que eu assisto tenho mais certeza: desenhos não são apenas para crianças, pelo contrário, a carga emocional das mesmas só são realmente sentidas quando já temos alguma vivência e noção do mundo. Túmulo dos Vagalumes, dirigido por Isao Takahata e produzido pelo icônico Estúdio Ghibli é um verdadeiro exemplo disso, afinal, ao contrário de vários outras animações do estúdio, não tem um final feliz.

    O filme – inspirado no livro semi-autobiográfico de Akiyuki Nosaka – retrata algo bastante comum no cinema, mas não tanto em animações: A Segunda Guerra Mudial. O início do filme parece, a primeira vista, estranho e confuso, mas é explicado ao longo da triste história dos dois irmãos Seita (mais velho) e a pequena Setsuko que nos emociona com cada olhar.

    O pai dos dois está em guerra, a mãe é quem cuida deles mas, por conta dos bombardeios, acaba falecendo logo no início da história. Sendo assim, os meninos acabam indo para a casa de sua tia que, na verdade, não mostra nenhum tipo de afeto por Seita, principalmente.

    Com o avanço da Guerra, tudo começou a ficar precário, principalmente os alimentos e a água. Logo, o menino teve de vender pertences de sua mãe para conseguir ajudar nas despesas da casa e, mesmo assim, não adiantou, as grosserias de sua tia culminaram na saída dos irmãos daquela casa. Sem rumo algum, encontraram um esconderijo para se abrigar das chuvas e dos perigos maiores.

    Sem dinheiro para os alimentos, Seita faz de tudo para não deixar sua irmã passando fome, mas está cada vez mais difícil. Setsuko começa a ficar doente e extremamente desnutrida com o passar dos dias.

    Esse filme mostra que na guerra não existe vencedor, todos os lados perdem. Mas o grande poder dessa história está em conseguir passar a mensagem da persistência e do amor familiar de uma forma tão extrema, tão emocionante e tão cativante.

    Tudo isso sem contar, claro, as belíssimas ilustrações do filme que são de encantar os olhos, mesmo que nos mostre, muitas vezes, as grandes atrocidades daquele momento histórico e sombrio que a humanidade presenciou.

    O legado do filme é a reflexão que ele deixa pregada em nossa cabeça por dias, até onde vale a pena lutar? Até que ponto devemos acreditar em um futuro? Por que não desistir de uma vez e acabar com todo esse sofrimento? É impressionante o poder da sétima arte, o poder de um bom roteiro e, muitas vezes, o poder de uma história real.

    8.9 Ótimo

    Muito mais do que apenas uma animação. Uma história de vida com carga emocional extremamente grande. Um desenho para todas as idades.

    • IMDb 8.5
    • Roteiro 8
    • Arte 10
    • Trilha Sonora 9
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    Lucas Pilatti Miranda
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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