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    Cinema

    2001: Uma Odisseia no Espaço – 1968 (Resenha)

    Lucas Pilatti MirandaPor Lucas Pilatti Miranda26 de janeiro de 20152 Comentários
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    Perspectiva, perfeccionismo, fotografia e insistência, são características do meu diretor preferido: Stanley Kubrick. Hoje a resenha é de um dos melhores e mais misteriosos filmes de todos os tempos, aquele que, com certeza, você já viu em alguma lista de melhores filmes. Pois é, estou falando de 2001: Uma Odisseia no Espaço (2001: A Space Odyssey).

    O longa foi finalizado em 1968, o que choca muitos (inclusive eu) pela qualidade visual que Kubrick nos presenteia, é uma explosão de áudio e visual que é difícil piscar durante as cenas.

    O roteiro do filme, começou depois que Stanley Kubrick teve a ideia de fazer um longa metragem fixado em vida extraterrestre, isso após terminar seu último filme até então, o “Dr. Strangelove (1964)”. Arthur C. Clarke (grande escritor de ficção) ofereceu a Kubrick 6 de seus contos, para que o diretor escolhesse um e se inspirasse para realizar um filme que fizesse a relação do homem com o universo. O escolhido foi “The Sentinel”, os dois passaram o resto de 1964 lendo livros sobre ciência e antropologia, assistindo filmes de ficção científica e discutindo ideias, até que transformaram o conto em um livro e mais tarde em roteiro para o filme.

    2001space037 2001space043Kubrick conseguiu o que queria, o início do filme, nos mostra o homem ancestral, antes mesmo da chegada do Homo Sapiens, tudo isso com imagens fascinantes do instinto da espécie naquela época. Certo dia, quando acordam, se deparam em frente a um monólito preto, e dai em diante os macacos começam a se tornar agressivos e descobrem que podem usar um pedaço de osso como uma arma. Tudo isso ao som de Also sprach Zarathustra. Genial.

    Nesse momento do filme, acontece um dos maiores cortes já concebidos e o filme alavanca milênios em direção ao futuro, assim, o filme começa a ganhar vida, e a chave principal é com certeza o monólito preto que apareceu na primeira parte, e aparecerá novamente em outros momentos.

    Captura de Tela 2015-01-26 às 02.36.35Até hoje, há uma grande discussão para a certa interpretação do que é o monólito no contexto do filme, muitos acham que é a forma de vida extraterrestre, outros acham que é a representação de Deus, e daí surge toda aquela teoria de ser um filme teológico, o que eu pouco acredito.

    Essa é uma das partes que me fascinaram no filme, é aquilo que te deixa com vontade de assistir novamente, por ser uma coisa intrigante e completamente genial no meu ponto de vista.

    O filme é “parado”, muitos desistem de assistir por esse motivo, ou por não entendê-lo, mas é essa a intenção, deixar você confuso e fazê-lo ir atrás de informações, o que aconteceu no meu caso, quando terminou o filme, fui direto à internet tentar compreender, e me deparei com o que eu esperava:

    “Mas o ideal é que cada espectador absorva as idéias de Clarke/Kubrick, transformadas em soberbas imagens, e tire suas próprias conclusões”.

    dave bowman y hal maxresdefaultClaro que eu não falei nem 10% do filme; você vai se deparar com muitas outras coisas, principalmente com o computador que “nunca falha” HAL 9000, uma “incrível” máquina, que genialmente no filme acaba criando sentimentos humanos. Apesar de uma voz com tom irônico, é um dos personagens principais da obra.

    Diversas teorias foram e continuam sendo criadas sobre esse filme, cabe a cada um, o olhar crítico e a bagagem cultural para entendê-lo e, principalmente, aceitá-lo.

    8.9 GENIAL

    De deixar a boca aberta, desde os macacos até o túnel de luz. É incrível, tudo combina, sem contar a trilha sonora excelente. Assista!

    • IMDb 8.3
    • Fotografia 9
    • Elenco 8
    • Roteiro 9
    • Trilha Sonora 10
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    Lucas Pilatti Miranda
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    Criador do Canto dos Clássicos, fascinado por música, cinema e uma boa cerveja. "A vida passa rápido demais, se você não parar e olhar para ela de vez em quando, pode acabar perdendo." - Ferris Bueller's Day Off.

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    2 Comentários

    1. Jane Chiesse Zandonade on 28 de janeiro de 2016 01:02

      Li, sim, a resenha. Muito boa! E quando a gente lê o livro que Arthur Clark escreveu explicando o filme, algumas coisas se esclarecem. O monólito é uma espécie de acelerador da inteligência que emana uma energia magnética, e foi colocado aqui na Terra para desenvolver o cérebro dos primatas da época. O Hal, o computador fantástico quase humano, apresentou uma espécie de “pane” porque foi programado para mentir se a imprensa, em entrevista, perguntasse sobre o motivo da expedição, que era secretamente verificar um (outro) monólito encontrado numa lua de Júpiter, captado por instrumentos aqui na Terra. Nunca um computador tinha sido programado para mentir, e não resultou em coisa boa… E é claro que foram extraterrestres que também colocaram um lá… E tem mais coisas… Há explicação tb sobre o final, quando o astronauta chega no seu destino…

      Reply
    2. M.Brinati on 20 de fevereiro de 2016 09:46

      Nota 9 para a fotografia?

      Reply
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