Arthur Schopenhauer, um filósofo alemão muito conhecido, é relembrado e homenageado muitas vezes nos campos de estudos, seja de forma direta ou não. Suas ideias são amplamente discutidas e, quase sempre, resultam em debates e artigos. No cinema não é diferente, já vimos aqui no Canto dos Clássicos a influencia de Freud, Nietzsche, Marx e mais alguns filósofos ou psicólogos dentro da Sétima Arte.
Para Schopenhauer, a individualidade é a forma principal de se ver o mundo. Certa vez ele disse:
“O mundo é a minha representação: eis uma verdade que vale para cada ser vivente e cognoscitivo, mesmo se somente o homem é capaz de acolhe-la na sua consciência reflexa e abstrata; e quando ele verdadeiramente o faz, a meditação filosófica nele penetrou”.
Outra característica de suas obras é a relação do sonho com a realidade, para Arthur, seria impossível distinguir as duas coisas, algo bastante presente nas obras do diretor surrealista David Lynch, por exemplo.
“Nós temos sonhos; não é talvez toda a vida um sonho? Mais precisamente: existe um critério seguro para distinguir sonho e realidade, fantasmas e objetos reais?” – Arthur Schopenhauer
Confira agora 15 filmes que tenham alguma relação com a filosofia de Arthur Schopenhauer.
Limite (1931) | Mario Peixoto
Um homem e duas mulheres estão confinados em um barco em meio à imensidão do oceano. Eles vão contando suas histórias de como chegaram até ali, logo após uma intensa tempestade tê-los isolado do mundo.
Ladrões de Bicicletas (1948) | Vittorio De Sica
A história se passa logo após a Segunda Grande Guerra, com a Itália destruída e o povo passando necessidade. Ricci (Lamberto Maggiorani) consegue um emprego após muita espera. Só que esse emprego, de colador cartazes na rua, lhe pedia como obrigação uma bicicleta. Ricci e sua mulher Maria (Lianella Carell) conseguem um dinheiro para uma, possibilitando que ele realize o seu trabalho. Há também o menino Bruno (Enzo Staiola), filho do casal. Fascinado por bicicletas, o menino cai de cabeça com o pai na busca pela bicicleta que lhes foi roubada, quando Ricci trabalhava apenas em seu primeiro dia.
A Vida de O’Haru (1952) | Kenji Mizoguchi
O filme conta a trajetória de Oharu, que na juventude fazia parte da Corte do Imperador, e, já senhora, acaba como pedinte e cortesã, devido a um relacionamento.