A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças. Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas. – Sigmund Freud
Um dos maiores pensadores da humanidade – Sigmund Freud – influenciou e continua influenciando gerações. Seja nas artes, na ciência, no cotidiano, ou em qualquer lugar. Ficou conhecido por suas teorias, como a dos mecanismos de defesa, repressão psicológica e, além disso, por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista.
Existem diversos livros e filmes sobre a vida de Freud, como “Freud – Além da Alma”, dirigido por John Huston em (1962). Porém, a lista a seguir é um pouco diferente, mostrando filmes que não foram baseados na vida desse ícone, mas sim, inspirados em sua filosofia.
Um Corpo Que Cai (1958) | Alfred Hitchcock
Scottie (James Stewart), um ex-detetive de polícia de São Francisco, se aposenta após um acidente derivado de sua vertigem, seu medo de altura, durante uma perseguição. Gavin Elster (Tom Helmore) contrata os serviços de Scottie para vigiar sua mulher Madeleine (Kim Novak), que possui tendências suicidas estranhas e segue uma rotina durante o dia que a própria não se lembra que fez. Só que tudo se complica quando a situação se mostra infinitamente mais complexa do que parecia ser à primeira vista.
Repulsa ao Sexo (1965) | Roman Polanski
Carol Ledoux é uma mulher tímida e sexualmente reprimida, que trabalha como manicure em um salão de beleza londrino. Constantemente, é assediada por um homem extremamente apaixonado, que deseja lhe tirar a virgindade a qualquer custo. Quando sua irmã, com a qual mantém uma relação de dependência muito forte, vai viajar com o namorado, acaba por ficar sozinha no apartamento que dividem, solitária e gradativamente alucinada. Perturbada e cada vez mais ilúcida, acaba por revelar um lado obscuro de seu comportamento, movida pelo sofrimento e por sua repulsão à sexualidade.
5 Comentários
Laranja Mecânica é muito mais uma crítica ao Behaviorismo que uma abordagem psicanalítica
Brilhante! Também penso assim!
Pois é… Também fiquei pensando nisso.
O brilho eterno se emana de Nietzsche, visto que o mesmo acredita que a maior angústia do homem é o amor apego.
Se Nietzsche desconstruía os filósofos pq está obra se basea em Freud?
Adorei o post, só fiquei em dúvida.
Espero que possam me ajudar.
“A Origem” é um mergulho no subconsciente e em toda teoria do sonho, “Malévola” é perfeitamente uma metáfora sobre a relação de amor e ódio entre mãe e filha.